domingo, 29 de dezembro de 2013

FanFic - Biology 2 Capítulo 12





– Claro que vai – ele concordou, esboçando um sorriso encorajador – Mas enquanto não fica, pode falar comigo.
Suspirei profundamente, tentando com todas as minhas forças não me deixar atingir pelo cuidado que ele demonstrava ter comigo. Já era difícil o bastante estar perto dele sem poder tocá-lo, será que ele não percebia que era ainda pior ser paparicada por ele na situação em que estávamos?
Será que ele poderia parar de me fazer querer tanto um mísero abraço dele, por mais breve que fosse, só para ajustar o eixo de minha vida e colocá-lo de volta no lugar certo?
– O que você quer que eu diga? – perguntei, sentindo meus olhos arderem e minha visão ficar gradativamente embaçada – Que foi horrível? Que eu preferia nunca tê-lo conhecido? Que eu realmente estava começando a achar que ele havia desistido de infernizar a minha vida, mas infelizmente, nem tudo acontece de acordo com a nossa vontade?
Ele apenas observou, com o olhar penalizado, enquanto eu desmoronava aos poucos diante dele. Os meses de distância estavam começando a me afetar, e o stress inesperado que Harry causara havia triplicado o peso da carga sobre meus ombros.
– Eu só queria que ele sumisse, que me esquecesse de uma vez por todas... Só de me lembrar do quanto eu o amei, do quão importante ele foi para mim... E saber que foi tudo em vão... Dói muito. Já se passaram meses, mas eu nunca realmente lidei com a ideia de que ele provavelmente nunca me amou, que eu provavelmente nunca signifiquei nada para ele... Como eu posso ter me enganado tanto? Como ele pode ser esse... Monstro?
Escondi meu rosto, agora coberto por algumas lágrimas nervosas que não consegui conter, em minhas mãos, para me recompor, e senti que ele se aproximou, ainda em silêncio. Respirei fundo algumas vezes, de olhos fechados, até que seus braços me envolveram e ele me puxou para perto de si. Mal pude acreditar que aquilo realmente estava acontecendo; somente quando seu perfume me atingiu, constatei que, de fato, era real. Niall estava mesmo ali, e estava me abraçando.
– Eu sinto muito – ele murmurou, acariciando o topo de minha cabeça com uma das mãos – Por tudo.
Permaneci imóvel em seu abraço apertado, incapaz de reagir. Ele sabia exatamente o quanto Harry havia me ferido, sabia que eu precisava de apoio, ainda que insistisse em recusar sua ajuda. A saudade era esmagadora demais, cruel demais para que eu ousasse me mover e correr o risco de voltar à realidade hostil, agora que eu estava blindada por seus braços ao meu redor. Desejei que aquele momento durasse para sempre.
Por um período, que me pareceu imensurável, de tempo, permanecemos abraçados, nos comunicando muito melhor através do silêncio e do toque do que por meio das palavras e da distância, como sempre havia sido. Quando nos afastamos, meus olhos já estavam secos, e eu havia recuperado o controle sobre minhas emoções, embora ainda tivesse certa dificuldade para raciocinar devido às mãos dele, que descansavam sobre meus braços, como se ele temesse que eu pudesse quebrar se me soltasse.
– Você não está sozinha – ele disse, em tom carinhoso, com um sorriso (por mais maravilhoso e doloroso que fosse admitir isso) completamente apaixonado – Eu vou estar sempre do seu lado, aconteça o que acontecer.
Resistindo bravamente a todos os impulsos que me imploravam para beijá-lo e esquecer todo o resto, assenti, sorrindo fraco, porém sinceramente.
– Obrigada – falei, com a voz rouca.
Nossos olhares permaneceram intensamente ligados por um instante, antes de o dele cair para meus lábios, e ali se demorar brevemente antes de retornar para o meu.
– Deixe-me ajudá-la – ele pediu, sério – Você não tem que lidar com isso sozinha.
Desviei os olhos, temendo que ele encontrasse algo que não deveria neles.
– Como você pretende me ajudar?
– Eu posso procurá-lo... Tentar convencê-lo a desistir dessa ideia maluca de te perseguir. Por favor, qualquer coisa. Só não me deixe assistir a esse pesadelo sem poder fazer nada para acordar.
Ponderei sua súplica, sem saber o que dizer. Não havia nada que ele pudesse fazer por mim no momento; tudo o que eu precisava era provar que Harry estava sendo sincero, e então ele poderia saber.
E então, estaríamos livres.
– Confie em mim. Vai ficar tudo bem.
Ergui meu olhar até seu rosto novamente, e tudo que vi foi uma relutância pesarosa.
– Quando me disse isso pela última vez, você acabou desacordada no meu carro – ele observou, determinado a me fazer reconsiderar – Não pretendo cometer o mesmo erro.
Engoli em seco, lembrando-me de minha conversa a sós com Harry em seu apartamento. A mera lembrança do pavor que senti naquele dia me causou arrepios.
– Por favor – pedi, encarando-o com firmeza – Eu agradeço a sua preocupação, mas... Deixe-me lidar com ele. Eu sei o que estou fazendo.
– Por favor, digo eu – ele insistiu, praticamente de joelhos – Não me peça o impossível.
– Niall... – suspirei, repousando uma de minhas mãos sobre seu peito para reforçar meu desejo de ter minha vontade respeitada – Você não pode lutar minhas batalhas por mim. O que ele mais quer agora é me assustar, e se eu permitir que você aja em meu lugar, só estarei encorajando-o a continuar. Não vou dar esse gostinho a ele.
Enquanto eu falava, ele fechou os olhos, concentrando todos os seus esforços em controlar sua angústia.
– Eu não confio nele... Não vou conseguir te deixar sozinha sabendo que ele pode estar lá fora nesse exato momento tramando algo contra você.
Ainda que sua voz estivesse mais contida, o desespero latente em suas palavras era nítido. Sem saber mais como lidar com sua fixação, sugeri a única solução que satisfaria ambos os lados.
– Então não me deixe sozinha.
Niall franziu a testa, me olhando como se eu tivesse criado uma segunda cabeça.
– O quê?
– Fique... Pelo menos por hoje. Você já dirigiu demais. Não posso deixar que saia daqui nesse estado.
Deixei que minhas palavras fossem assimiladas antes de completar meu pedido, fazendo o que sabia fazer de melhor: usando suas palavras contra ele.
– Quando te deixei dirigir com a cabeça tão cheia pela última vez, você acabou num hospital com um curativo na testa. Não pretendo cometer o mesmo erro.
Por mais tenso que estivesse, ele não pôde deixar de soltar um risinho fraco ao se lembrar da ocasião a que me referia – assim que finalmente conseguiu esboçar alguma reação, claro. Meu pedido havia sido inesperado demais, até para mim, mas agora que a possibilidade existia, eu faria de tudo para que ele aceitasse meu convite. Tê-lo por perto, nem que por algumas horas, era uma chance que eu não podia desperdiçar. Ele considerou minha oferta pelo que pareceu uma eternidade, até enfim se manifestar.
– Se isso for só um plano seu porque, no fundo, está com medo de que Harry invada sua casa da mesma forma que eu fiz, e pretende me torturar para revelar como entrei... Fique sabendo que levarei este segredo para o túmulo – ele respondeu, com um sorriso divertido.
Revirei os olhos, empurrando-o de leve e rindo também.
– Vou entender isso como um sim – falei, lutando para conter a alegria gigantesca que só crescia dentro de mim ao vê-lo dar um sorriso sincero pela primeira vez em três meses e meio, um sorriso só para mim.
– Entenda isso como “espero que seu sofá seja confortável o bastante para dormir”, seguido de “espero que você tenha cereais matinais no armário da cozinha”, ou então, nada feito – Niall rebateu, nitidamente tão feliz quanto eu pela oportunidade de passarmos algum tempo juntos.
– Vai sonhando que eu vou dividir meu Froot Loops com você, Horan!
– Claro que não, vou comer tudo sozinho enquanto você dorme.
Mostrei a língua, mais infantil impossível, e ambos rimos de nossa idiotice, extasiados demais com a trégua que parecia haver suspendido a tensão exaustiva entre nós, e aliviados por podermos apenas agir normalmente, ou pelo menos quase.
– Vou buscar seu travesseiro e cobertor – avisei, seguindo em direção às escadas. Quando estava na metade do caminho para o andar de cima, a voz de Niall me deteve.
– Obrigado.
Desci alguns degraus para poder olhá-lo, e o sorriso que ele me deu quase me fez rolar os degraus restantes e cair estatelada no chão.
– Pelo quê? – gaguejei, segurando firme no corrimão. A resposta demorou a vir, como se tivesse requerido muita reflexão, ainda que fosse um tanto óbvia demais.
– Por me deixar ficar aqui essa noite.
Franzi a testa de leve, intrigada. Ele parecia tão grato por um motivo tão simples... Aquele não era seu verdadeiro motivo para agradecer, ou pelo menos não o único.
– Não precisa agradecer – foi só o que pude dizer, com um sorriso igualmente sincero, reprimindo minha curiosidade diante de seu súbito comportamento enigmático e subindo as escadas.
Eu não precisava perguntar, pois já sabia a resposta. Como poderia não saber, se me sentia da mesma forma em relação a ele?
Obrigada por existir, pensei, retribuindo mentalmente seu sentimento.



CONTINUA...

Imagine - Harry Styles (para: Yllana Márcia)

Bom eu demorei mais finalmente terminei  tá ai Yllana espero que goste :)





Eu e Harry estamos casados a 7 meses e pra nossa felicidade eu estou grávida de 8 meses da pra imaginar o quanto as coisas aki em casa estão bem, descobrimos que é uma menininha e todos aki estão soltando fogos.
Bom nesse exato momento estou em meu sofá enrolada no meu cobertor quentinho e vendo um filme que eu adoro Toy Story quem ai além do liam e eu ama Toy Story? \o/ quando escuto uns barulhos vindos do lado de fora de minha casa e em menos de um segundo a porta se abriu revelando Harry, Zayn, Liam, Louis e Niall segurando um monte de sacolas de super mercado, eu esqueci de comentar que quando eu casei com o Harry ganhei mais 4 maridos de graça. 

H: oii amor - ele disse mandando um beijo pra mim atrapalhado tentando fechar a porta 
Eu: oii amor, oi meninosss - fui ate eles e dei um selinho em Harry.
N: oiii flor, e ai como é que tá minha bebêzinha - ele disse passado a mão na minha barriga, quem vê assim diz que o Niall que é o pai.
Eu: tá bem, chutando mt mais tá bem 
N: ela acabou de chutar minha mão - cumprimentei o resto dos meninos e eles foram botar as coisas na cozinha enquanto eu os esperava na sala. - eles voltaram e sentaram no sofá junto a mim

Z: vcs já escolheram o nome dela? 
Eu: ainda não, eu quero a opinião de vcs! vai cada um de vcs diz um nome!
Z: eu gosto de Katherine 
Li: que tal Bonnie
L: Caroline? 
N: Elena?
H: Rebecca? 
Eu: nossa vcs tão vendo mt The Vampire Diaries! aii gente adoroooooooooo The Vampire Diaries AMO!!! alguém ai tbm gosta? 
Z: fazer oq? o Harry disse que vc viciou ele nesse seriado e ai ele viciou agente! - Discutimos a tarde inteira escolhemos mais alguns outros nomes e decidimos que seria Alice.

(...)

Os dias passaram e eu já estava prestes a ter a minha bebê em meus braços. Eu e Harry estávamos dormindo tranquilos até que eu levantei pra ir ao banheiro e quando estava voltando senti um líquido escorrer por minhas pernas OMG minha bolsa estourou! sai gritando o Harry e ele levantou de pressa da cama foi até mim.

H: oq...oq...oq foi amor? - ele disse assustado
Eu: aa...a  minha bolsa estourou!
H: OMG... Senhor ahhhhh o bebê vai nascer!!!
Eu: calma Harry!!!
H: como assim calma? o bebê vai nascer!! Meu Deus... vem eu vou te levar pro hospital... MEU DEUS! - Harry me botou no carro e saiu correndo em direção ao hospital!

Eu: Harry... anda logo eu estou morrendo aki!!
H: já estamos chegando amor - chegamos ao hospital e logo a única coisa que eu conseguia ver eram as luzes do teto passando por meus olhos.

(...)
Ouvi aquele breve choro de criança entrar por meus ouvidos e aleatoriamente apareceu um enorme sorriso em meu rosto, logo botaram ela em meu colo e Harry estava lá ao meu lado sorrindo junto cmg!

(....)
3 anos se passaram o primeiro foi tudo as mil maravilhas mais logo vieram os problemas do casamento foram 2 anos de castigo 2 anos sem nem ao menos olhar nós olhos dele, nós nem mesmo dormíamos mais na mesma cama. O amor que sentíamos um pelo outro a essa hora já estava bem distante de nós pelo menos da parte do Harry estava, a única coisa que nos manteve juntos até hoje era a nossa bebê. Como sempre hoje é mais um dia de rotina levantei e fui ao quarto de Alice ela dormia feito um anjo, fui ao quarto de hospedes e Harry não estava lá a cama estava do mesmo jeito que eu a havia deixado, completamente arrumada, ele não dormiu em casa, não estou mais aguentando isso. Desci e fiz o café, subi e acordei Alice.

(...)
já era de tardinha e como estava um dia quente resolvi levar Alice pra passear, levei ela em uma praça, a praça onde tudo começou onde nossos olhares se encontraram pela primeira vez. Senti brotarem lágrimas em meus olhos ao avistar a árvore onde gravamos nossas iniciais e demos nosso primeiro beijo, eu não consegui me conter e as lágrimas começaram a escorrer sob meu rosto, será que daquele amor que existia entre nós não sobrou nada.

A: mamãe vc tá cholando?
Eu: não filha não é nada, vai chamar aquelas criancinhas ali para brincar com vc vai.
A: ok - dei uma desculpa esfarrapada para Alice e fui até a árvore. Nossas inicias ainda estavam lá um pouco apagadas devido aos anos que se passaram mais ainda dava pra ver, passei meus dedos sobre as iniciais e dei um breve sorriso lembrando do dia em que fizemos aquilo.
Já estava escurecendo então resolvi voltar pra casa, Harry devia chegar a qualquer momento e eu precisava ter uma conversa séria com ele então resolvi deixar Alice na casa de minha mãe pq provavelmente eu e Harry brigaríamos e eu queria poupa - lá de ver aquela situação.

(...)
deixei ela na casa de minha mãe e voltei, encontrei Harry sentado a mesa trabalhando em seu notebook.

Coloquem essa música pra tocar http://www.youtube.com/watch?v=iwBEqkftWgg

Eu: oi - ele não me respondeu. - Harry eu preciso conversar com vc! - ele não estava prestando o mínimo de atenção em mim. - HARRY EU TÔ FALANDO COM VC!!! - alterei minha voz.
H: oq vc quer?
Eu: quero que vc me escute!
H: fala logo que eu tenho mt coisa pra fazer!
Eu: oq está acontecendo com agente? nossa vida tá tão revirada!
H: para de falar tolices eu vou voltar a trabalhar - ele voltou a mexer no notebook e eu fui até ele e o fechei.
Eu: DÁ PRA VC LARGAR PELO MENOS UMA VEZ ESSA DROGA DESSE NOTEBOOK?
H: não, não dá!
Eu: tá vendo! desde que vc começou a trabalhar nessa merda dessa empresa deixou de ser o Harry que eu amava e virou um empresário de terno que só fica atrás de uma merda computador!!!
H: NÃO METE O MEU TRABALHO NISSO!
Eu: ELE É O PRINCIPAL FATOR PRA VC TER ESQUECIDO SUA FAMÍLIA!!!
H: ACHA QUE ESQUECI MINHA FAMÍLIA!?
Eu: SE EU ACHO? NÃO EU TENHO CERTEZA!!
H: ISSO É UMA COMPLETA TOLICE!!!
Eu:  Harry querido qual foi a última vez que brincou com sua filha? qual foi a última vez que deu carinho a ela? sabe ela sempre me pergunta "cadê o papai" "pq o papai nunca fica em casa" e eu digo a ela que vc está no trabalho!
H: e oq sugere? que eu largue o emprego pra gente ir morar debaixo da ponte!
Eu: não! eu sugiro que vc arranje um tempo pra ficar com sua família pelo menos com sua filha!
H: sabe que não tem como eu fazer isso!
Eu: da o seu jeito meu querido! tem dia que vc não volta pra casa pq? arrumou alguma puta pra fuder com vc?
H: isso mesmo arrumei!!!
Eu: seu desgraçado!!!!! viado, filho da puta com pôde fazer isso cmg? - lágrimas escorriam por meu rosto dei um tapa na cara dele e depois fiquei o estapeando com uma tremenda raiva- como podê fazer isso??? eu te amava!!! eu vou embora daki! acabou Harry!!! ACABOU! eu vou pedir o divórcio! - subi e fiz minhas malas e as de Alice, estava decidida de passar por aquela porta e nunca mais voltar!

Agora desliguem a música.

(...)
2 messes depois

Foram os melhores e os piores 2 messes da minha vida eu sentia tanta falta do Harry e em saber que ele me trocou por alguma vagabunda qualquer me doía mt, mais eu quero seguir em frente e viver minha vida, estou morando em um Hotel com Alice e está tudo começando a dar certo arrumei um emprego no Nando's e eu vejo Niall quase todo dia e em falar em Niall os meninos vão freqüentemente lá em casa e as vezes até ficam de babá pra mim. Bom hoje estou de folga graças a Deus, acabei de botar a Alice pra dormir depois um pouco de sacrifício finalmente ela pegou no sono, deitei em meu sofá e fechei os olhos na tentativa de descansar um pouco mais minha tentativa falhou quando ouvi o som de batidas em minha porta.

~POV-Harry-on~

Enfim dois messes de solidão passaram, desde que (seu nome) foi embora nada tem mais sentido ela tirou uma parte de mim e levou com ela mais eu sou o culpado de tudo isso, pq fui tão rude com ela e a traí sendo que eu a amo, acho que eu estou tão obcecado pelo trabalho que esqueci de viver esqueci oq é amor! aonde está aquele cara de 15 anos que amava a vizinha mais era tímido demais pra falar com ela! eu quero voltar a ser esse cara! eu me transformei em um monstro sem alma, eu não sou assim esse não sou eu de verdade!
Fui até a empresa onde eu trabalhava e me demiti, eu estou falando sério eu quero mudar minha vida ou melhor quero que ela volte a ser como antes!
Na volta pra casa passei em frente a floricultura e comprei um buquê de rosas vermelhas  e escrevi um cartão. Liguei para Louis e perguntei onde (seu nome) estava morando e ele me indicou o endereço.
Assim que cheguei ao local pedi a um dos funcionários que entregasse o buquê a ela agradeci e fui embora.

~POV-Harry-off~

~POV-(seu nome)-on~

Fui até a porta e a abri e um dos funcionários do hotel me entregou um buquê e um cartão agradeci e ele saiu. Abri o cartão e nele assim dizia.


"Eu errei e me arrependo por isso,
mais me arrepender 
não vai fazer eu voltar no tempo
 e mudar tudo oq fiz de errado! 
lágrimas rolaram por meu rosto ao perceber o quanto eu fiz vc sofrer
espero que algum dia vc me perdoe"

                                         xxx: Harry


(gente isso ficou horrível, mais deixa assim mesmo)

Imediatamente lágrimas já escorriam por meu rosto mais não eram lágrimas de emoção e sim de raiva como ele pode ser tão cara de pau de me escrever um troço desses, sabendo que eu ainda o amo! ele acha que eu sou uma otária que só pq ele me mandou um buquê de rosas vermelhas e um cartãozinho idiota eu vou voltar correndo pros braços dele haha me poupe Harry. Hoje mesmo vão entregar a ele a papelada do divórcio e o dia da audiência. Peguei aquele buquê e taquei com toda vontade no lixo junto com aquele cartão desprezível.
voltei ai tentar descansar e novamente falhou assim que ouvi o telefone tocar.

~Ligação on~

Eu: alô?
xxx: oi (seu nome) sou eu Louis.
Eu: oi Boo Bear
L: o Harry foi ai?
Eu: não mais ele me mandou umas rosas e um cartão! Mais pq se tá perguntando isso?
L:  é que ele me ligou pedindo o seu endereço.
Eu: e pq vc deu Louis!!!?
L: achei que não tinha problema, desculpa.
Eu: tá não precisa se desculpar, até porque se o Harry vier aki é só eu mandar o porteiro não deixar ele entrar!
L: vc ainda tá odiando ele né?
Eu: com certeza!!!
L: sabe (seu nome) vc o odeia mais ele te ama! ele fica chorando pelos cantos super deprimido, eu fui visitar ele outro dia e ele tava mt mau, aquela casa estava tenebrosa e parecia estar em depressão assim como Harry!
Eu: Louis o Harry que tá mandando vc falar essas coisas? vc acha mesmo que eu vou acreditar nisso? ele deve estar é super feliz que agora ele pode levar as putinhas dele pra lá!!!
L: tudo bem vc pode não estar acreditando em mim mais fiquei sabendo que ele acabou de pedir demissão!
Eu: isso é mentira Louis!
L: não é não! vc pode ser durona e mandona por fora mais por dentro eu sei que vc ainda ama ele! não ama?
Eu: Louis eu nunca deixei de amar ele, só que eu não vou perdoa-lo! ele me feriu e feriu mt! pra ele concertar isso vai precisar mt mais do que um catão e um buquê ele tem que merecer a minha confiança! ele me traiu Louis e quem trai uma vez sempre vai trair!
L: sobre isso eu preciso te contar uma coisa!
Eu: oq?
L: o Harry foi lá em casa um dia desses e desabafou cmg e sobre esse negócio da traição... ele disse que estava na festa da empresa e como vc sabe ele tem uns amigos lá, ai na festa eles ficaram conversando e bebendo e quando a festa acabou, quando o Harry já estava destravando a porta do carro para ir embora esses amigos dele o chamaram e perguntaram pra ele "heyy Harry agente tá indo pra uma balada quer ir com agente?" e o Harry respondeu "acho melhor não já tá tarde eu tenho que ir pra minha casa, minha mulher e minha filha estão me esperando" e eles insistiram "qual é Harry vamos! sua mulher não vai se impostar se vc demorar mais um pouco!" - eu o interrompi
Eu: Louis sério que eu vou ter que ficar escutando isso?
L: vai!
Eu: então pula algumas partes pq eu to sentindo que vai demorar!!
L: tá bom voltando... o Harry então foi pra balada com eles ai lá eles beberam mais, conversaram, os caras já estavam agarrados em mulheres menos o Harry ai já estavam todos meio bêbados falando pro Harry ficar com alguém, falando que ele era trocha e tal ai ofereceram um drink pra ele que aceitou e logo depois desse drink Harry ficou estranho se sentiu totalmente drogado ai os amigos dele o empurraram pra um quarto escuro e ele percebeu que tinha mais alguém com ele, essa pessoa que estava lá se aproximou dele e ele viu vagamente que era uma mulher. Seus olhos começaram a pesar e ele apagou. Depois disso ele não se lembrou mais de nada, e ele nem sabe se traiu ou não vc!
Eu: Louis... is..isso é verdade? - gaguejei
L: cada palavra (seu nome).
Eu: mais mesmo assim eu não acredito!!!
L: tudo bem não precisa acreditar em mim mais vc sabe que nunca mentiria pra vc!
Eu: ... é eu sei
L: mais acredite nele e no amor que vc sente por ele! vai falar com ele, maque um encontro ou sei lá! ai ele te explica!
Eu: não Louis! não quero mais saber do Harry hoje mesmo vão entregar a papelado do divórcio pra ele!
L: pense bem antes de se divorciar definitivamente dele!
Eu: cansei dessa conversa Louis xau!

~Ligação off~

Desliguei o telefone na cara dele! (coitado do Louis a conta de telefone dele vai vim alta esse mês kkk) me taquei no sofá pra tentar descansar mais uma vez mais a história que Louis me contou estava perturbando minha mente, esfreguei meus olhos e apoiei as palmas de minhas mãos em meu rosto logo lágrimas caíram sobre meu rosto. Por que a minha vida tinha que ser tão complicada! Por que?

Eu: por que meu Deus? - sussurrei, eu preciso esclarecer essa história. Fiquei 1 hora olhando pro telefone tomando coragem pra ligar pra ele, Alice começou a chorar e eu fui busca-la.

Eu: heyy amorzinho oq foi? - peguei ela no colo
A: mamãe
Eu: oi amor?
A: onde o papai tá?
Eu: eu não sei querida.
A: ele vai voltar?
Eu: eu tbm não sei!
A: eu quero o papai mamãe! - já estava mais que na hora de eu esclarecer essa história, tomei coragem, peguei o celular e liguei para Harry.

~Ligação on~ 

Eu: alô?
H: (seu nome)?
Eu: é sou eu...
H: é vc mesma?
Eu: sim Harry sou eu!
H: como é bom ouvir o som da sua voz depois de tanto tempo!
Eu: Harry eu só te liguei pq eu quero esclarecer essa história de uma vez por todas!!!
H: ...
Eu: eu preciso falar com vc!
H: então me espere em frente a London eye estou indo pra lá!
Eu: ok xau
H: xau!

~Ligação off~

Eu: hey amor vc quer ver o papai?
A: quelo
Eu: então vem vamos nos arrumar - Chegando na London eye olhei em volta Harry ainda não tinha chegado ou eu que não tinha o visto?
A: papai! - ouvi Alice dizer e ela largou da minha mão e saiu correndo, olhei na direção em que ela corria e vi Harry agachado com os braços abertos esperando Alice chegar até ele e abraça-lo, e em seus lábios estava estampando aquele sorriso que só ele sabia dar! caminhei até eles que agora estavam se abraçando!

Eu: oi Harry
H:oi - ele disse pegando Alice no colo - então oq vc quer falar cmg?
Eu: acho que vc sabe mt bem oq eu quero falar com vc! mais antes eu preciso passar na casa da minha mãe pra deixar a Alice lá!
H: ok que levo vcs
A: mais eu quelo ficar com o papai
Eu: depois vc fica com ele filha agora vc tem que ir pra casa da vovó - entramos no carro de Harry e todo o caminho foi um silêncio mortal! chegamos na casa de minha mãe que nos recebeu meio surpresa, deixei Alice lá e eu e Harry traçamos o caminho de volta para London eye.

H: Então? me pergunte oq tem que perguntar
Eu: Harry eu só quero saber a verdade
H: sobre?
Eu: sobre nós!
H: olha eu te amo (seu nome) e naquela noite eu nem sei se traí de verdade!
Eu: como assim? - vou fazer com Harry tipo uma pegadinha o Louis me contou a história certo? então eu vou pedir pro Harry me contar a versão dele se estiver diferente da do Louis eu vou saber que ele está mentindo, eu sou brilhante. - vai Harry me conta como assim vc não sabe se me traiu?
H: então no dia daquela festa da empresa....... - ele contou a história e por incrível que pareça estava exatamente igual a de Louis.
Eu: e pq vc disse que me traiu?
H: eu não sei! na hora quando vc me falou aquelas coisas eu simplesmente disse!
Eu: simplesmente disse? vc me fez sofrer por uma coisa que vc nem sabe se fez!
H: desculpa (seu nome)! eu tava estressado não estava com noção do que eu estava falando! - fiquei em silêncio
Eu: soube que vc pediu demissão
H: é... aquele emprego não era pra mim eu não sou um cara que gosta de andar por ai com terno e gravata, só que eu percebi isso tarde de mais!
Eu: nunca é tarde mais! - sussurrei
H: oq?
Eu: nada!
H: então oq mais vc quer saber? - sentamos em banco que tinha ali

Coloquem essa música http://www.youtube.com/watch?v=6ZYisBWNtO0

Eu: quero saber qual foi o motivo de vc ter se casado cmg?
H: oq? não seja boba ( seu nome) vc sabe mt bem pq
Eu: não eu não sei - olhei séria pra ele
H: me casei com vc pq eu te amava! pq eu não via outra menina ao meu lado a não ser vc! vc era a razão do meu sorriso! sempre! pq vc sempre esteve ao meu lado! pq vc era a razão do meu viver! pq quando olhei em seus olhos pela primeira vez me apaixonei completamente! Eu te amo (seu nome)! - encarei Harry e seus olhos estavam tão intensos e verdes que os meus logo começaram a escorrer as lágrimas. E se todas aquelas coisas que ele me disse fossem mentira? e se tudo não passasse de uma farsa?! ou será que ele me ama de verdade? e se tudo aquilo não fosse mentira? eu estou tão confusa!

Eu: Harry eu te amo! eu te amo! amo mt! e se vc estiver mentindo pra mim e eu te perder de novo acho que não vou aguentar!
H: não fale uma coisa dessas (seu nome)! - ele me abraçou e na hora ocorreu um choque em meu corpo como eu sentia falta dele! como eu sentia falta daquele abraço, como eu sentia falta daquele perfume, desabei a chorar em seu colo! - eu te amo Harry!
H: eu tbm te amo (seu nome)! - ele secou as lágrimas em meu rosto e sem eu mesmo perceber nossos lábios já estavam colados em um beijo calmo, cheio de saudade, como eu nessecitava daquele beijo! agarrei os cabelos do Harry e aprofundei o beijo, eu estava tão desesperada para beija-lo que eu nos unia com uma força enorme e ele retribuía minha força me agarrando pela cintura.

H: eu te amo!
Eu: eu tbm te amo!
H: então ainda vai pedir o divórcio?
Eu: sim!
H: oq?
Eu: eu estou brincando! - o beijei de novo
H: vc não faz ideia do quanto que eu senti a sua falta!
Eu: nem vc! - ele me beijou tão protetor, carinhoso e nessecitado que cheguei a voar.
H: acho melhor irmos pra casa! - disse em meio ao beijo
Eu: concordo - levantamos, demos nossas mãos e fomos até o carro de Harry, ele destravou as portas e entramos.

desliguem a música.

Chegamos na casa dele e assim que ele abriu a porta começou a me beijar, subimos até o quarto nos beijando e derrubando tudo que tinha pela frente, entramos no quarto e Harry que me deitou na cama com delicadeza e logo depois ele deitou por cima de mim direcionando seus beijos a meu pescoço...................................................................................... Depois de tudo deitamos ofegantes e suados na cama.

Eu: eu senti tanta saudade disso!
H: eu tbm - me abraçou e depositou um beijo em minha testa.
Eu: eu acho que esqueci alguma coisa!
H: oq?
Eu: eu não se... a Alice!
H: é verdade!
Eu: coitada da nossa filha ela tem uns pais tão desnaturados! - rimos

~Uma semana depois~

Bom, depois daquele dia eu cancelei o divórcio e eu e Harry estamos mais felizes do que nunca a não ser quando a Alice nasceu mais, voltando mudamos de casa e Harry conseguiu arrumar outro trabalho em outra empresa mais é uma empresa mt menor do que a que ele trabalhava antes então ele não tem tanto trabalho e tem tempo pra mim e pra Alice.
Contamos para todos que voltamos e todos ficaram felizes principalmente o Louis!
Até que enfim tudo está se encaixando em seu devido lugar!

Fim... 

sábado, 28 de dezembro de 2013

Imagine Longo - Who is my true love? ~Part: 7~





Eu: Zayn... vc sabe se as meninas já chegaram?
Z: já sim elas estavam lá nos fundos com Louis e Liam.
Eu: eu vou lá falar com elas.
N: eu vou com vc!
Eu: não!!! eu vou sozinha!!! fique ai com a KATY!!! - dei as costas pra ele e sai de lá, se eu estava com ciúmes? sim eu estava mais isso não ia estragar minha noite. Fui até os fundos e percebi que Niall me seguia.

N: heyy (seu nome) oq houve? - ele disse segurando em meu pulso me fazendo ficar de frente pra ele.
Eu: não houve nada!
N: então pq me tratou daquele jeito? e pq mandou eu ficar lá com a Katy?
Eu: pq vc tava todo felizinho quando ela te beijou!
N: ela me deu um beijo na boche... Espera ai... vc tá com ciúmes?
Eu: eu?  com ciúmes de vc? nunca!
N: e quando eu tava beijando a Lexi?
Eu: aquilo não conta!
N: conta sim! tá com ciúme, tá com ciúme - ele começou a cantarolar
Eu: não enche Niall - soltei meu pulso de seus dedos e continuei  meu caminho até os fundos e Niall voltou a me seguir, encontrei Selena, Cloe, Louis e Liam sentados em uma espécie de Puff  tipo esse.




Eu: heyy galera abram alas que eu cheguei!
C: (seu apelido) sempre no estilo! tava morrendo de saudade de vc - me deu um abraço
Eu: eu tbm tava morrendo de saudades.
Li: parem de drama meninas só se passaram uns três ou dois dias que vcs se veram!!!
Eu: é verdade! 
S: (seu apelido) minha pirua do meu coração vc tá linda - tbm me abraçou 
Eu: obg dona exagerada vc tbm.
Li: esta lindaaa pequena.
Eu: vc tbm Daddy - dei um abraço nele
L: cenourinha vc está deslumbrante.
Eu: vc tá passando mt tempo com a Selena tá ficando exagerado igual a ela, mais valeu vc tbm Boo!
N: heyy alguém percebeu que eu tbm estou aki?
C: claro que percebemos, como não perceber essa par de olhos azuis? - ela suspirou e eu dei um tapa em seu braço e a encarei - calma (seu nome) ele é todo seu!
N: com ciúmes de novo?
Eu: cala essa boca Niall! - eles cumprimentaram Niall e depois eu e ele sentamos junto aos outros, ficamos um tempo conversando e bebendo até que Harry apareceu com Zayn e pra estragar a Katy tbm veio com eles e tinha mais um menino que eu não sabia quem era, mais era bem bonito!






Z: eai galera esse é o Rafael irmão da Katy - 
Eu: prazer sou (seu nome) 
R: o prazer é meu moça bonita! - ele deu um beijo em minha mão e corei. Eles se sentaram lá com agente e ficamos conversando e bebendo, Niall e Zayn não conseguiam tirar os olhos daquela bitch! cara eu simplesmente odeio essa menina! e ainda vou odiar mais!

K: Niall?
N: oq?
K: vamos dançar?
N: Claro! - quando ele ia levantar eu o puxei para senta - lo de novo no sofá e eu levantei.
Eu: não ouse a ir dançar com ela!
N: pq?
Eu: pq não!!!
N: com ciúmes de novo? 
Eu: lógico que não!!! 
N: não precisa mentir eu sei que vc está!
Eu: não estou nada!!!
N: tá sim!
Eu: tá bom eu estou - sentei de novo e ele me abraçou de lado!

(tipo assim só que ele não estava com o rosto em minha orelha e eu não estava sorrindo)

N: eu tava só brincando!
Eu: como assim? não entendi nada!
N: eu estava tentando te deixar com ciúmes e consegui!
Eu: seu embecil! - dei um tapa no braço dele.
N: vc sabe que eu só tenho olhos pra vc!  
Eu: eu vou dar um tiro na sua cara! e se o Zayn não abrir os olhos dele eu tbm vou dar um tiro na cara dele!
Z: mais eu não fiz nada! 
Eu: deixa pra lá Zayn! mais abre bem os seus olhos! 
K: então alguém quer dançar cmg? - Zayn ameaçou a falar algo mais assim que ele viu a minha cara ficou quietinho. 
K: tudo bem eu arranjo alguém na pista de dança! - continuamos conversando, nos divertindo e bebendo, descobri que Rafael e Katy tbm iam dormir na casa do Zayn oq eu não gostei mt, por mim a Katy podia simplesmente ir embora e deixar o irmãozinho lindo dela aki! depois de um tempo saímos e fomos todos pra pista de dança menos Zayn que foi ser o Dj por um tempo. A festa só acabou 4:00 da manhã e tava tudo uma bagunça mais nem estávamos nos importando. 

L: vamos fazer alguma coisa!
S: que tal agente brincar de verdade ou desafio? 
H: eu quero brincar - ele sorriu malicioso
Eu: eu tbm topo 
N: todos concordam em brincar?
Todos: sim 
Li: eu vou pegar a garrafa - sentamos em círculo e Liam voltou com a garrafa.
H: já vou avisando quem não quiser dizer a verdade ou não fazer o desafio vai ter que tirar uma peça da roupa.
Eu: nem pensar Harry!
H: vai ser divertido! 
Eu: não vai nada
H: deixa de ser careta (seu nome)
Eu: isso não é uma questão de ser careta!!!
S: parem com isso  pombinhos e vamos jogar logo!
L: quem vai começar? 
C: eu, eu, eu, por favor.
Eu: ok vai vc primeiro - Cloe girou a garrafa e parou em Harry e Katy. 
H: verdade ou desafio? 
K: verdade
H: com quantos anos vc deu seu primeiro beijo?
K: 11 anos - ela girou a garrafa e parou em Selena e eu.
S: verdade ou desafio?
Eu: hmm... desafio. - olhares surpresos se direcionaram a mim
S: hmmm... deixa eu ver... eu desafio vc a deixar o Niall arrepiado mordendo e beijando a orelha dele!
Eu: sério isso?
S: totalmente sério!
Z: ela não vai fazer isso!
H: não vai mesmo!
Eu: vou sim!!! isso é só um jogo e se eu não fizer o desafio vou ter que tirar uma peça da minha roupa!
H: mais um motivo pra vc não fazer o desafio!
Eu: aff Harry seu tarado! - levantei e fui até o Niall, sentei ao seu lado e me aproximei dei um beijo demorando em sua bochecha  botei uma mão eu seu pescoço e me aproximei de sua orelha dei um beijo na mesma e depois mordi seu lóbulo dei um beijo molhado atrás de sua orelha e depois voltei a morder seu lóbulo e subi até o topo de sua orelha e mordi lá tbm Niall soltou um gemido abafado e eu ri dei um chupão em seu lóbulo bem devagarinho e ele logo se arrepiou.

Eu: pronto desafio cumprido  - levantei e voltei a meu lugar. Girei a garrafa e parou em Rafael e Zayn.
R: verdade ou desafio?
Z: desafio!
R: hm... desafio vc a botar 10 pedras de gelo dento da sua calça!
Z: se tá doido é ruim que eu vou fazer isso!
R: pq não? vai ser legal!
Z: vai ser mt legal ver vcs rindo do meu desespero!
K: então tira uma peça da sua roupa!
Z: ok - ele tirou os sapatos!
Eu: os sapatos não valem Zayn!   
Z: valem sim é uma peça da minha roupa!
Eu: tá então vale - Zayn girou a garrafa e parou em Katy e Rafael! 
K: eai maninho verdade ou desafio?
R: desafio
C: mais que raios todo mundo pede desafio!!!
K: eu desafio vc a dar um beijo de língua bem gostoso na (seu  nome)!
Eu: oq? não não!
R: pq não?
Eu: pq não!!!
R: é só um jogo vc mesma disse!
Eu: a situação era diferente
R: não era não - em um movimento ele me beijou,


Nossa senhora aparecida que beijo é esse, ele pediu passagem com a língua  e eu cedi, parecia que eu estava na lua mais minha viagem a lua durou pouco, ele descolou nosso lábios e assim que o olhei ele estava com um maior sorriso sacana em seus lábios!

Z: galera eu acho melhor agente parar com esse jogo pq isso já está virando palhaçada!
R: claro que não agora que o jogo tá ficando bom! - Zayn fuzilou ele com os olhos pq ele sabia que Rafael estava se refendo ao nosso beijo. Rafael girou a garrafa e parou em Harry e Louis.
H: eai Boo Bear verdade ou desafio?
L: ...



CONTINUA...

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

FanFic - Biology 2 Capítulo 11





O resto da tarde passou como um borrão. Me recordo apenas de chegar em casa com mil pensamentos colidindo em minha mente, subir as escadas depressa e me atirar na cama, para somente me levantar de novo dali a algumas horas. Em meio a todo o choque e a todas as perguntas ainda não respondidas, das quais somente uma possuía resposta possível, fui capaz de reunir forças para ficar de pé e rastejar até o banheiro. Um longo banho ajudaria a clarear minha mente, a relaxar, e principalmente, a me fazer sentir limpa após toda a sujeira que Harry havia despejado sobre mim ao revelar suas mentiras do passado.
Tudo ainda era demais para assimilar.
Se ele realmente estava dizendo a verdade, se ele realmente é pai de Ben, então... Eu havia sido culpada pelo que Niall estava enfrentando ao decidir lidar com a suposta paternidade e teria que enfrentar ao descobrir que tudo aquilo era uma farsa, tramada pela própria prima e atestada como verdade pelo melhor amigo.
Por mais que eu soubesse que também havia sido enganada, assim como todo o resto da família, e não tinha como sequer imaginar que tamanho absurdo poderia ter acontecido, por mais que soubesse que em momento algum agi de má fé, que apenas segui o que acreditava ser certo... A culpa ainda pesava sobre meus ombros.
E se Harry estivesse falando sério? E se fosse mesmo verdade? Como contar a Niall?
Ele perderia o controle, eu sabia que sim. Se eu ainda o conhecia tão bem quanto imaginava, seria difícil conseguir contê-lo, impossível impedi-lo de atacar os responsáveis por tamanha traição e pelos anos de culpa reprimida. Ele ficaria arrasado.
Talvez me odiasse por tê-lo feito repensar suas decisões...
Outro fator preocupante era que, sem dúvida, ele havia se apegado a Ben, pelo menos um pouco, e o menino, a ele, também. Ainda que meu coração doesse por Niall, minha maior preocupação era o estado em que aquela criança ficaria diante de tamanha confusão. E a culpa era toda de Emily e Harry.
E, em parte, minha.
Já havia anoitecido quando enfim saí do chuveiro, ainda pior do que quando havia entrado. Ao menos, uma certeza agora eu tinha: eu precisava saber a verdade, e tomar a decisão certa dessa vez, qualquer que fosse o preço a pagar por isso.
Estava enrolada na toalha, procurando por um pijama em meu guarda-roupa, sem energia nem para acender as luzes, apesar da relativa escuridão, quando a campainha tocou. Meu coração quase parou ao imaginar quem poderia ser àquela hora, e imediatamente pensei em Harry. O medo que agora acompanhava sua presença se instaurou em meu peito com força total, ainda que eu tivesse plena noção de que precisava dele para comprovar a veracidade de sua história; me esgueirei até a janela, tentando ver quem estava parado à porta sem ser vista, e meus joelhos quase cederam ao identificar o visitante inesperado.
Sem qualquer outro sentimento a não ser o alívio e a surpresa imensos que corriam em minhas veias, desci correndo os degraus, e com a mesma pressa, abri a porta, deparando-me com o principal assunto de minhas preocupações parado sobre meu tapete de boas-vindas.
Nossos olhares se encontraram de imediato, e permaneceram conectados até o instante em que ambos nos demos conta de que um de nós estava parcialmente nu. Engoli em seco, morrendo de vergonha por ter me esquecido completamente daquele detalhe assim que o reconheci da janela do quarto. Niall, por sua vez, apenas deixou seus olhos viajarem por minhas pernas expostas, e rapidamente pigarreou, voltando seu foco para meu rosto, agora furiosamente vermelho.
– Oi – ele murmurou, claramente distraído com a recepção indecente.
– Oi – ofeguei de volta quando consegui encontrar minha voz. Alguns segundos de silêncio caíram sobre nós, durante os quais nos encaramos intensamente, com incontáveis emoções ardendo em nossos olhos, até que consegui retomar o controle e agir.
– Entra.
Niall hesitou um pouco antes de obedecer, com o maxilar travado, feito um morto de fome diante de um banquete do qual não lhe era permitido desfrutar.
– Eu vou... – comecei, apontando para o andar de cima, e antes que eu pudesse me envergonhar ainda mais, ele assentiu com veemência, indicando que havia entendido perfeitamente, e que concordava em gênero, número e grau com minha decisão de me vestir.
Corri de volta para meu guarda-roupa, colocando as primeiras peças comportadas que encontrei e penteando meus cabelos ainda úmidos depressa. Eu estava longe de estar apresentável, mas não havia tempo a perder; ele me esperava na sala, provavelmente tentando não se lembrar das partes de meu corpo que não esperava ver, e eu não pretendia desperdiçar um segundo de sua presença.
Voltei ao andar de baixo, ainda me xingando mentalmente, e o encontrei sentado no sofá, olhando fixamente para a parede oposta e parecendo um tanto transtornado. Não pude deixar de sentir pena, e ao mesmo tempo, uma vontade incrível de rir.
– Sinto muito... Por... Você sabe – falei, anunciando meu retorno, e ele me lançou um breve olhar contido antes de negar com a cabeça.
– Tudo bem.
Não, não estava tudo bem. Estaria tudo ótimo se eu ainda estivesse seminua, e você também. Estaria tudo maravilhoso se eu não tivesse estragado tudo ao impeli-lo a se redimir por sua negligência e assumir a paternidade de uma criança que poderia não ser sua.
Resumindo: definitivamente, não estava tudo bem.
– O que você está fazendo aqui? – indaguei, tentando esquecer de uma vez por todas o infeliz incidente de alguns minutos atrás – Aconteceu alguma coisa?
Niall adotou a mesma postura, e a seriedade em seu rosto me preocupou.
– Aconteceu – ele respondeu, implacável – Eleanor me ligou.
Arregalei levemente os olhos, incrédula por ela ter sido capaz disso, e ao mesmo tempo frustrada por não ter previsto que ela seria capaz disso.
– Eu já devia saber – resmunguei, cobrindo parte do rosto com uma mão – Ela te contou sobre Harry, não foi?
– Sim, porque sabia que você não o faria.
Franzi a testa, estranhando sua atitude ressentida.
– E por que eu deveria te ligar? Para colocar ainda mais problemas em sua cabeça, problemas que, pra começar, nem são realmente problemas, e que não lhe dizem respeito?
– (S/N), como você pode pensar dessa forma? – ele respirou fundo, inconformado com minha teimosia – Mas é claro que você deveria ter me ligado, assim que aquele idiota foi embora! Eu também tenho uma parcela de culpa por seu retorno, e uma parcela generosa, por sinal. Além do mais, não percebe o risco que ele pode representar, ainda mais estando sozinha pelo resto do fim de semana?
Bufei, irritada com sua preocupação excessiva. Por que Eleanor teve de contar tudo a ele? O retorno de Harry deveria ter ficado em segredo até que eu descobrisse a verdade. No momento certo, eu contaria tudo a ele, mas não antes de certificar a veracidade dos fatos.
– Pelo amor de Deus, ele só quis me assustar! – rebati, frustrada por ter que esconder tanto dele – Você não precisava ter vindo até aqui para isso, eu vou ficar bem.
– Você não entende, não é? – ele insistiu, dando um passo em minha direção – Ele perdeu completamente a noção de tudo. Ele te seguiu! Se isso não grita perigo para você, quase estoura meus tímpanos! O Harry que eu conhecia jamais faria uma coisa dessas... Sabe-se lá do que mais ele é capaz!
Sua irritação crescente e despropositada estava começando a me afetar. Se ao menos eu pudesse explicar o que realmente estava acontecendo... Mas ainda não era o momento. Não podia ofendê-lo daquela forma, contando uma história tão mirabolante e possivelmente falsa. Além do mais, se ele já estava surtando com o que sabia, se sequer sonhasse que me encontrei com Harry a sós, acabaria tendo um colapso nervoso no meio da sala.
– O que você acha que ele vai fazer? Invadir minha casa e me sequestrar? Faça-me o favor!
– Eu já entrei aqui sem ser convidado, o que o impede de fazer o mesmo?
– Niall, seja sensato, pelo amor de Deus! – pedi, avançando dois passos em sua direção – Ele não vai me machucar.
– Como pode ter tanta certeza? – ele indagou, recusando-se a ceder – Eu fui amigo dele por anos e não sei o que esperar dele. E você, sabe?
– Não, eu não sei! – exclamei, cada vez mais tomada pelo calor da discussão – Mas tem uma coisa que eu sei, e é o número de telefone da polícia. Se ele sonhar em tentar qualquer coisa absurda, vai parar na delegacia na mesma hora!
Niall sustentou meu olhar com determinação, ainda disposto a rebater meu argumento, mas após alguns segundos, apenas suspirou profundamente e abaixou a cabeça, balançando-a negativamente em seguida.
– Me desculpe – ele murmurou, depois de um breve silêncio – Eu não queria... Eu não queria brigar com você.
Minha raiva momentânea se esvaiu por completo ao ser pega de surpresa por sua mudança de atitude. Ele só estava preocupado comigo... Tão preocupado que dirigiu por horas só para ter certeza de que eu estava bem. Uma pontada de remorso surgiu em meu peito.
– Nem eu – confessei, ainda que meu tom guardasse resquícios de irritação em meio à compreensão.
Niall ergueu a cabeça novamente, examinando minha expressão.
– Como você está?
Dei de ombros, sem saber o que dizer. Havia sido um longo e péssimo dia, e eu adoraria acordar daquele terrível pesadelo muito em breve e descobrir que tudo continuava como antes de Harry reaparecer, pelo menos.
– Vou ficar bem – disse apenas. Obviamente, não foi o bastante.


CONTINUA...

ME DESCULPEMMMMM!!!!

My Carrots desculpem por ter ficado tanto tempo sem postar, é que tinha uns parentes da minha mãe aki em casa e ela não me deixava ficar no computador, mais agora vou recompensar vcs! haha ;) vou postar mais um capítulo de Biology 2, e um imagine com Harry que uma das leitoras me pediu, vou ver se consigo terminar hoje a parte 7 de Who is my true love? e tem um imagine hot com o Liam que tbm vou ver se consigo terminar hoje!!!


bom é só isso bjsss e fiquem com um beijo especial do Niall!!!

(parem de beijar a tela do seu computador)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

FanFic - Biology Capítulo 10






Segurei a maçaneta com mais força, sentindo um certo desequilíbrio devido à adrenalina subitamente lançada em meu sangue. Encarei os olhos inocentes de Harry, sabendo que por trás do disfarce, algo terrível aguardava o momento certo para se revelar. Um sorrisinho satisfeito fez o canto de sua boca subir quase que imperceptivelmente, o que apenas contribuiu para que minhas entranhas se revirassem. Inclinando a cabeça um pouco para o lado, parecendo divertir-se com a repentina palidez que sua aparição causara, ele enfim falou.
– Olá, (S/N).
Minha respiração se tornou irregular à medida que meu cérebro percebia que aquela situação estava realmente acontecendo. O choque se esvaiu rapidamente, levando consigo boa parte de minha firmeza, e após algumas tentativas frustradas, consegui responder.
– O que você está fazendo aqui?
Harry ergueu levemente as sobrancelhas diante de meu esforço para balbuciar aquelas palavras, esforçando-se para não gargalhar. Quando voltou a falar, seu tom não me agradou nem um pouco, cheio de segundas intenções.
– Vim falar com você, oras. O que mais eu estaria fazendo?
Respirei fundo, tentando recuperar minha autoridade, e de certa forma, consegui. Retribuí o sorrisinho medíocre com um cínico, ainda que com apenas metade da intensidade que gostaria de demonstrar.
– Eu não tenho nada pra te falar.
Sem hesitar, empurrei a porta, com toda a intenção de fechá-la sem a menor cerimônia, mas sua mão me impediu, forçando-a na direção contrária e vencendo sem muito sacrifício.
– Mas eu tenho – ele retrucou, agora me olhando de forma levemente ameaçadora – E acredite, você vai gostar de me ouvir.
– Nada do que você diga me interessa – rosnei, o pânico voltando a se instalar dentro de mim – Vá embora.
– O que é isso? – ouvi Eleanor perguntar, emergindo do corredor, e após um instante de silêncio, ela se aproximou – O que ele está fazendo aqui?
Harry soltou um risinho de escárnio, sem desviar os olhos dos meus em momento algum. Um calafrio percorreu minha espinha ao imaginar o que ele tinha em mente.
– Boa pergunta – respondi apenas, forçando minha voz a soar confiante, embora eu estivesse assustada e mal pudesse esconder isso.
– Eu não sei como você nos encontrou, mas seja lá o caminho que o trouxe até aqui, por favor, pegue-o novamente e vá embora – Eleanor disse, colocando-se entre nós e encarando-o firmemente por alguns segundos antes de recuar e fechar a porta sem mais delongas. Sua postura não o impediu de dizer uma última frase, ainda que contra a madeira que nos separava.
– Você vai se arrepender de não ter me escutado.

– Mas é claro que você não tem que escutar nada do que esse crápula tem pra te dizer!
Suspirei pesadamente ao ouvir o sermão enérgico de Eleanor, afundando meu rosto nas palmas de minhas mãos. O choque de reencontrar Harry após tudo o que havia acontecido entre nós havia me abalado consideravelmente; assim que nos vimos livres de sua presença, me arrastei até o sofá e não ousei me levantar, com os joelhos mais trêmulos que o recomendável para ficar de pé. Eleanor, em compensação, andava de um lado para o outro, gesticulando enquanto esbravejava ofensas ao visitante indesejado e especulava como ele havia descoberto seu endereço.
– Ele me seguiu até aqui – falei, dando de ombros e silenciando-a imediatamente com meu tom conclusivo – É a única possibilidade.
Eleanor ponderou minha teoria por um breve instante e assentiu, sentando-se ao meu lado.
– Mais um motivo para você não dar ouvidos a ele – ela murmurou, colocando uma mão em meu ombro – Fala sério, o cara te seguiu da sua casa até aqui. Sabe-se lá há quanto tempo ele vem te observando! Sabe-se lá o que ele pretende!
– Você está ajudando bastante, obrigada – resmunguei, massageando minhas têmporas. Dessa vez, foi Eleanor quem suspirou.
– Me desculpe, eu só... Não confio nem um pouco nele.
– E você acha que eu confio?
– Não, mas eu te conheço, e sei que você está doida pra saber o que ele tanto insiste em te contar!
Arrisquei um olhar inocente, quase ultrajado, e ao perceber que não colou, encolhi os ombros, derrotada.
– Tá, eu admito que fiquei curiosa, mas...
– (S/N) (seu sobrenome), você é inacreditável! – Eleanor me interrompeu, levantando-se e voltando a perambular pela sala com a expressão lívida – Quantos tapas ele vai ter que te dar até você entender que nada a respeito de Harry Styles presta?
Devolvi seu olhar irritado com um verdadeiramente ofendido, e ela entendeu que havia ido longe demais de imediato.
– Me desculpe, de novo. Eu só não consigo te entender. Por que o perigo te atrai tanto? Por que você sempre faz questão de estar no olho do furacão?
Franzi a testa, incrédula. Meus ouvidos não podiam acreditar no que ouviam.
– Sabe o que eu não consigo entender? – retruquei, tentando me manter calma – Como você pode pensar uma coisa dessas a meu respeito, sendo que você é uma das pessoas que mais sabe o quanto eu só quero que me deixem em paz.
Deixei que minhas palavras fizessem efeito, observando sua expressão mudar gradativamente até chegar a um aspecto de remorso, e então continuei:
– Você acompanhou tudo de perto... E justamente por isso, sabe que tenho motivos de sobra para querer saber o que Harry planeja. Eu preciso pelo menos tentar impedi-lo.
Alguns segundos de silêncio se passaram, até que ela respirou fundo e fechou os olhos.
– Desculpa. Você está absolutamente certa.
Eleanor voltou a se sentar ao meu lado no sofá, e segurou uma de minhas mãos com firmeza.
– Só me prometa uma coisa.
– Não sou muito boa com promessas.
– Prometa que não vai procurá-lo, pelo menos não neste fim de semana – ela prosseguiu, como se nem tivesse me ouvido – Seria muita idiotice da sua parte marcar um encontro com esse cara enquanto estiver sozinha na cidade.
Refleti brevemente sobre sua sugestão, e por mais que minha consciência concordasse em gênero, número e grau com sua lógica, meu instinto me dizia que aquela promessa era algo que eu não seria capaz de cumprir.
– (S/N)... – Eleanor advertiu, novamente percebendo que havia algo de errado em meu silêncio.
– Eu prometo que não vou procurá-lo, pelo menos não neste fim de semana – repeti, lançando-lhe um olhar sério – Satisfeita?
Eleanor cerrou os olhos, inspecionando minha expressão, até revirá-los e se levantar de novo.
– Só quando eu voltar de viagem e descobrir que você cumpriu sua promessa – ela respondeu, e subitamente ficou imóvel – Quer saber? Eu não vou. Tenho certeza de que Ewan vai concordar em cancelar.
– Eleanor, pelo amor de Deus, não seja ridícula – pedi, ficando de pé e me aproximando dela com determinação – Eu não vou fazer nada de errado, está bem? Confie em mim, pelo menos um pouquinho.
A campainha tocou logo depois que terminei de falar, e, assentindo resignadamente, ela se afastou para abrir a porta. Ewan a esperava do outro lado, pronto para carregar sua bagagem até o porta-malas de seu carro e dirigir até a casa dos pais. Nos despedimos rapidamente (Eleanor despejou outras centenas de recomendações sobre minha cabeça, às quais eu respondi com um abraço silencioso), e observei o carro de Ewan se afastar antes de entrar. Ao me encontrar finalmente sozinha, soltei um longo suspiro, aliviada.
Apesar de minha solidão, algo me dizia que aquele fim de semana estava longe de ser tranquilo.
Dois minutos mais tarde, a campainha voltou a tocar. Meus olhos se arregalaram ao imaginar quem eu encontraria ao abrir a porta, e minha mente já previu horrores.
– Boa tarde – o entregador de pizza sorriu, completamente alheio à minha ansiedade, e somente ao pegar a caixa que ele me estendia, me lembrei de que estava faminta. Sorri de volta, paguei o pedido e tranquei a porta, rindo de minha própria estupidez. Harry não chegaria ao ponto de ficar vigiando a casa de Eleanor até que ela saísse para me abordar sozinha.
Mal havia me acomodado no sofá, e meu celular tocou. Bastou uma rápida olhada no visor do aparelho para que minhas conclusões a respeito da sanidade mental de Harry descessem pelo ralo.
– Uau – falei ao atender a ligação, tentando manter meu tom de voz calmo embora o nervosismo tivesse voltado com força total, a ponto de fazer meu apetite desaparecer – Essa foi rápida.
– Obrigado – ele respondeu, nem um pouco modesto.
– Então é assim que você conquista suas amantes agora? – prossegui, irritada com sua prepotência, e, ao mesmo tempo, aterrorizada por ela – Você fica de tocaia perto das casas delas, espera até que elas saiam para visitar uma amiga e puf! Aparece magicamente para estragar a diversão. Devo confessar, você já teve dias melhores.
Harry soltou um risinho divertido.
– E você perde cada vez mais a noção do perigo, pelo que estou percebendo. Não tem medo de que suas respostas atravessadas façam minha paciência se esgotar?
– Se isso acontecer, o que você vai fazer? – rebati, sem permitir que ele me derrotasse, ou pelo menos disfarçando meu medo ao máximo. Talvez, se eu mantivesse minhas defesas firmes, ele se intimidasse e deixasse alguma pista sobre o que estava tramando escapar.
– Espero que não tenhamos que chegar a esse ponto, sinceramente – ele disse, parecendo despreocupado com minhas ofensivas – Não acho justo que tenhamos que incomodar Niall logo agora que ele enfim encontrou o pai que existe dentro dele, e creio que você concorda comigo.
Minha garganta se fechou à menção de Niall. Como ele sabia de tudo aquilo? Será que ele já o havia perturbado antes de recorrer a mim? Tentei manter a calma.
– O que você quer? – rosnei, sem paciência para seus joguinhos.
– Não precisa ficar nervosa, (seu sobrenome)... Só estamos conversando – Harry riu, fazendo meu estômago se revirar de raiva – E conversar é exatamente o que eu quero fazer.
– Já estamos conversando – falei, logo em seguida – Diga logo o que tiver que dizer e suma da minha vida de uma vez.
– Receio que as coisas não aconteçam tão rapidamente quanto nós dois desejamos – ele suspirou, adotando um tom sério – Essa será apenas a primeira de algumas conversas que precisaremos ter.
– Então comece a falar logo!
– Não por telefone. Prefiro que seja pessoalmente.
– E eu prefiro nunca mais ter que olhar na sua cara, mas infelizmente, nem tudo acontece como nós queremos – neguei, irritada com todo aquele mistério – Sem chance, eu não vou me encontrar com você.
– Pode escolher a hora e o lugar – Harry insistiu – Eu não pretendo machucar você. Na verdade, o que eu quero não tem nada a ver com você.
– Ótimo! Então adeus!
Ele levou alguns segundos para responder, claramente desaprovando minha resistência.
– Por favor, apenas ouça o que eu tenho a dizer. Prometo nem sequer tocar em você.
Fechei os olhos, determinada a cumprir a promessa que havia feito a Eleanor ainda há pouco, mas a urgência inesperada nas palavras de Harry, incompatível com sua postura hostil, apenas alimentou minha curiosidade. Se ele precisava tanto de minha atenção, só podia se tratar de um assunto grave, que talvez não pudesse esperar um fim de semana.
Amaldiçoando-me mentalmente e desde então pedindo desculpas à Eleanor, tomei minha decisão.
– Está bem.

Observei distraidamente o cardápio sobre a mesa, tentando conter minha ansiedade. Eu havia chegado ao café no qual marquei nosso encontro há alguns minutos, e a consciência de que, a qualquer momento, Harry surgiria em meio aos demais clientes e se sentaria à minha frente fez meu estômago revirar. Ao mesmo tempo em que eu queria terminar logo com tudo aquilo e me ver livre dele para sempre, eu rezava para que ele não chegasse nunca e se esquecesse de mim de uma vez por todas.
Infelizmente, a segunda opção se tornou impossível, pois assim que ergui meus olhos do menu para inspecionar meus arredores, me deparei com uma figura familiar se aproximando. Respirei fundo ao observá-lo se sentar diante de mim, e por mais que quisesse fugir o mais depressa possível, não evitei seu olhar.
– Obrigado por concordar em me ver.
Hesitei por um instante antes de responder. Ficar perto dele era mais difícil do que havia imaginado; tudo o que antes era carinho parecia ter se transformado em medo, implorando-me para me afastar dele sem pensar duas vezes.
– Eu não concordei. Não tive outra opção.
– Sim, você teve – Harry rebateu, sem pestanejar – Você poderia ter chamado a polícia. Você poderia ter implorado para que Eleanor ficasse. Você poderia ter ignorado minha ligação. Mas ao invés disso, você está aqui. Então não se finja de desinteressada e ouça o que eu tenho a dizer.
Engoli em seco. Meu coração batia aceleradamente, bombeando adrenalina para todos os cantos de meu corpo e me fazendo questionar se marcar aquele encontro havia sido uma boa ideia.
Definitivamente, não. Mas já estava feito.
– Estou ouvindo, não estou? – falei, erguendo as sobrancelhas por um momento. Eu já estava encrencada mesmo, por que agir como uma criancinha amedrontada? Se ele estava pensando que conseguiria me derrotar, estava muito enganado.
– O que eu tenho pra dizer é um tanto... Chocante – ele avisou, após uma breve pausa – Vai ser um pouco difícil de acreditar a princípio, mas você é uma garota esperta, tenho certeza de que não vai demorar a entender.
– Apenas diga logo – pedi, começando a ficar impaciente com todo aquele mistério. Harry assentiu, suspirando profundamente e debruçando-se sobre a mesa.
– Há alguns meses, fui alertado por meu médico a respeito de algumas alterações preocupantes em meus exames.
Meus olhos deixaram de evitar os dele, alarmados com o teor e tom de suas palavras. Minha hostilidade se dissipou quase que completamente, e minha mente imaginou as piores situações num milésimo de segundo. Notando meu assombro, Harry explicou melhor a que se referia.
– Acalme-se, eu não vou morrer. Não por enquanto. Sinto muito.
Cerrei os olhos levemente, desaprovando sua piada de mau gosto. Ainda que eu não sentisse a menor simpatia por ele, não o desejava nada de mal, apenas o queria bem longe de mim. Ele soltou um risinho sem humor algum e continuou.
– A questão é: por razões que ainda não foram esclarecidas, eu... Não posso mais ter filhos.
Seus olhos se desviaram dos meus, observando a rua pela vitrine ao lado de nossa mesa, e a mudança em seu comportamento foi tão brutal quanto repentina. Harry travou o maxilar, como se estivesse lutando para se manter calmo. Fui incapaz de sequer respirar por alguns segundos, absolutamente desnorteada diante de sua revelação. Ele parecia ter sido sempre um homem saudável... Aquilo não fazia sentido. Ou talvez eu apenas não quisesse que um destino tão triste tivesse despencado sobre sua cabeça. Levei algum tempo para processar a informação, e quando enfim pude dizer algo, minha voz saiu baixa.
– Eu sinto muito.
Harry assentiu, respirando fundo antes de prosseguir, ainda sem me encarar.
– Jenny me deixou quando soube... Ser mãe sempre fora seu grande sonho, e agora que eu não posso mais... Fazer isso por ela, acabamos nos afastando, até que ela enfim terminou tudo entre nós.
Baixei meus olhos para meu colo, incapaz de continuar observando suas feições cada vez mais tristes. Meu cérebro ainda lutava para absorver as infelizes notícias que ele compartilhava, completamente confuso diante de sua mudança radical de postura, enquanto meu coração transformava boa parte do medo que eu sentia por ele em compaixão. Por mais que tivéssemos nos machucado muito, ele foi parte significativa de minha vida, e eu não podia deixar de me sentir horrível diante de seu sofrimento. A tristeza era nítida em seu rosto, agora que a fachada arrogante e ameaçadora havia cedido, e eu mal conseguia imaginar o pesadelo em que sua vida se transformara durante os últimos meses.
– Harry... Você tem certeza disso? – murmurei, voltando a fitá-lo – Já procurou outro médico?
– Três, para ser mais exato – ele respondeu, sustentando meu olhar com resignação – Sim, eu tenho certeza.
– Não existe nenhum tratamento?
– Para quê? Ninguém sabe me dizer o que eu tenho. E enquanto não descobrirem, não há como combater isso... O que quer que isso seja.
Um breve silêncio caiu sobre nós. Observei a rua por um momento, tentando organizar meus pensamentos, e em meio ao choque, consegui recuperar parte de meu foco. – Eu não estou entendendo... Como eu posso te ajudar nisso tudo?
Harry fixou os olhos em mim, e uma determinação aos poucos preencheu suas íris, como se nem tudo estivesse perdido. Metade de mim ficou aliviada por ainda haver uma luz no fim do túnel para ele, enquanto a outra metade entrou em modo de alerta, nem um pouco confortável com toda aquela instabilidade.
– Só você pode me ajudar, (S/N) – ele disse, sério – Mas para que você entenda isso, eu vou ter que contar algo que aconteceu alguns anos atrás... E eu preciso que você escute até o fim.
Meu olhar compadecido voltou a mostrar desconfiança, e ele rapidamente reforçou seu pedido:
– Eu já menti para você uma vez, e foi essa mentira que nos separou. Não pretendo repetir a experiência. Por favor, me dê uma chance.
Ponderei seu pedido, com milhões de pensamentos colidindo em minha mente, e enfim assenti, disposta a pelo menos ouvi-lo. Harry respirou fundo outra vez, e começou a falar.
– Niall e eu nos conhecemos desde a faculdade, como você já sabe. Costumávamos ser melhores amigos naquela época... Difícil de acreditar, eu sei. Mas é verdade. Inclusive, quando conseguimos nossos primeiros empregos, ainda em lugares diferentes, bem antes de irmos para o colégio no qual você estudava, ele me chamou para passar alguns dias na casa de seus pais, enquanto seu apartamento em Londres ainda estava sendo providenciado, para comemorarmos.
Escutei com atenção, ainda sem entender como tudo aquilo me envolvia de alguma maneira, mas não o interrompi. Ouvi-lo falar sobre Niall fazia meu coração doer de formas que eu ainda desconhecia, o que eu achava ser impossível; parte disso se devia ao fato de que eu me sentia a principal culpada pelo fim da amizade dos dois.
– Eu já havia ido até lá algumas vezes, conhecia sua família, então aceitei sem cerimônias. Esperamos até todos irem dormir e assaltamos o estoque de cerveja que o pai de Niall havia comprado para o churrasco do dia seguinte. Resumindo: acabamos com tudo. Enchemos a cara. Foi um porre histórico.
Harry riu baixo ao recordar os fatos que relatava, porém seu rosto voltou a ficar sério em seguida.
– Até que Emily apareceu.
Franzi a testa. O que Emily teria a ver com...
Minha garganta fechou ao juntar as peças do quebra-cabeça. Não podia ser... Ou podia?
Me esforcei para continuar acompanhando o relato de Harry.
– Niall havia caído no sono há alguns minutos. Quer dizer, ele havia parado de responder ao que eu dizia, então presumi que tivesse adormecido. Estávamos um pouco distantes da casa, sentados na grama, para evitar que alguém nos encontrasse por acidente, mas ela nos achou. Ela se aproximou de nós em silêncio, e parou diante de mim. Apesar de estar bastante alterado, ainda era capaz de entender que sua presença ali não fazia o menor sentido, mas ela ignorou minhas perguntas... Não sei por que me surpreendi quando ela simplesmente se atirou em mim. Eu já devia saber.
Ele fez uma breve pausa, balançando negativamente a cabeça, como se aquilo soasse tão absurdo para ele quanto para mim.
– Desde a primeira vez em que estive na casa dos Horan, eu percebi que ela me olhava de um jeito diferente... Mas nunca pensei que chegaria a tanto. Ela era mais nova que eu, e prima do Niall, ou seja, território proibido. Além do mais, ela não havia despertado meu interesse, ainda que não houvesse impedimentos entre nós. Mas isso não a impediu de tentar. Assim como o irmão dela sempre foi obcecado por Niall, ela sempre foi obcecada por mim, a partir do momento em que pus os pés naquela casa.
A cada palavra, tudo parecia fazer mais sentido em minha cabeça. Ainda assim, era muito difícil de acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. As engrenagens em minha mente giravam a todo vapor, e eu mal conseguia disfarçar minha curiosidade para saber mais. Harry continuou, parecendo envolvido demais em suas memórias para sequer notar minha reação.
– Enfim... Emily me atacou, sem dizer uma palavra sequer. De início, eu tentei impedi-la, tentei empurrá-la para longe, mas ela continuava insistindo, e a quantidade exorbitante de álcool em minhas veias não estava ajudando nem um pouco. Após algum tempo, eu não pude mais lutar... Como dizem por aí, e infelizmente, com razão, comecei a pensar com a outra cabeça, e... Bem, a próxima lembrança que tenho é a de acordar pouco depois do amanhecer em seu quarto, sem roupas, com Emily dormindo tranquilamente em meus braços, igualmente nua.
Meus olhos se arregalaram ao ouvir a confirmação de minhas suspeitas. Então ele havia dormido com Emily... Isso só podia significar que...
– Nem preciso dizer que pirei quando percebi o que havia feito – Harry prosseguiu, lançando-me um olhar cauteloso – Saí correndo de lá e me enfiei no quarto de hóspede onde deveria ter dormido, não sem antes fazê-la prometer que não contaria a ninguém. Mal consegui pregar os olhos pelo resto da manhã, imaginando como Niall reagiria quando descobrisse, se descobrisse. Para minha sorte, quando o encontrei no café da manhã, ele simplesmente comentou que nem se lembrava de como havia ido parar em sua cama na noite anterior. O resto da família parecia sequer desconfiar do que havia acontecido, o que me deixou muito mais tranquilo. Mas, como você já deve imaginar, meu sossego não durou muito.
– Ela te procurou alguns meses depois – completei, mal conseguindo conter a agitação dentro de mim.
Harry assentiu, olhando fundo em meus olhos, e por mais que uma voz ainda me alertasse sobre a possibilidade de tudo aquilo ser pura invenção, por mais mirabolante que sua história parecesse ser, a cada segundo eu me sentia mais próxima da verdade.
– Ela estava grávida... E o filho só podia ser meu.
Ele me encarou por um instante, analisando minha reação, e quando consegui me recuperar do choque de ouvir sua confissão, gaguejei:
– E então, o que aconteceu?
– Marcamos um encontro, ela me implorou por ajuda... O que mais uma garota de 19 anos faria numa situação como essa?
Engoli em seco, sem conseguir evitar me colocar no lugar de Emily devido à idade que tinha na época. A simples ideia de engravidar de um homem que mal conhecia provocou calafrios.
– Eu entrei em pânico – Harry continuou, desviando o olhar, como se estivesse envergonhado – Disse que não poderia fazer nada por ela, que não tinha a menor intenção de me casar, nem nada do tipo... Cheguei até a pedir para que ela desistisse da gravidez.
Pisquei algumas vezes, tentando evitar que lágrimas que eu não sabia explicar se acumulassem em meus olhos.
– Você pediu para que ela abortasse? – perguntei, imaginando o desespero de Emily ao ouvir tal coisa da pessoa que deveria tê-la ajudado num momento tão crítico. Ele nem sequer se importou com o que ela queria, com o que ela sentia... Apenas consigo mesmo, com seus próprios interesses.
Não pude deixar de pensar sobre o que teria feito se eu estivesse na situação em que Emily estava. A mera hipótese fez minha mente girar.
– Eu não me orgulho nem um pouco disso... Mesmo naquela época, eu já tinha consciência de quão errada era minha atitude – ele respondeu, cabisbaixo – Mas era a única saída que eu enxergava. Nenhum de nós dois estava preparado para tamanha responsabilidade, nós dois seríamos infelizes se aquela criança nascesse. Mas Emily se recusou a interromper a gravidez... Ela insistiu em criar o bebê sozinha, e ameaçou revelar a todos que eu era o pai, o que traria consequências indesejadas para mim. Sua família exigiria que eu ajudasse de alguma forma, ainda que apenas através de um nome no registro de nascimento... Eu tinha uma vida inteira pela frente, não podia deixá-la arruinar todos os meus planos.
Harry respirou fundo, sem conseguir me encarar, e eu apenas esperei que ele continuasse, completamente paralisada.
– Então eu a ameacei. Disse que se ela me envolvesse de alguma forma naquilo tudo, eu... Eu a processaria pelo que aconteceu naquela noite, e daria um jeito de tirar a criança dela. Pediria custódia na justiça, qualquer coisa, tudo o que me fosse possível para puni-la. Eu a ameacei de várias formas, de todas as que pude pensar. De alguma forma, funcionou, porque ela simplesmente foi embora sem dizer uma palavra e nunca mais me procurou. Talvez ela tenha sentido tanta raiva e tanto nojo de mim que preferiu me ver longe daquela criança. Somente ouvi a seu respeito novamente alguns meses depois, quando todos descobriram sobre a gravidez... E ela teve a brilhante ideia de incriminar o próprio primo.
Fechei os olhos, concentrando-me em respirar normalmente. Era demais para mim... Eu me recusava a acreditar que havia tanto descaso, tanto egoísmo por trás da existência de um simples garotinho, que não tinha a menor culpa de nada daquilo, e que todo aquele peso havia sido jogado sobre os ombros de um homem igualmente inocente...
– Niall... – sussurrei, sem conseguir evitar que seu nome escapasse por entre meus lábios. Ele não fazia ideia... Ele era apenas uma vítima, assim como Ben.
– Eu juro que não fazia ideia de que ela o culparia – Harry disse, mantendo seu tom grave – Mas infelizmente, ele era a saída perfeita. Quando ele me procurou, mais nervoso do que eu já o havia visto, perguntando o que havia acontecido naquela noite, eu fiquei tão chocado quanto ele ao descobrir que Emily havia transferido minha culpa para ele. No entanto, eu não tinha outra opção a não ser acatar ao seu plano. Era a minha vida, ou a dele.
Meus olhos horrorizados encontraram os dele, pesarosos, e dessa vez eu não consegui lutar contra as lágrimas que embaçavam minha visão. Minha respiração se tornou irregular, minhas mãos tremiam, meu coração batia num ritmo frenético. Eu precisava sair dali. Harry não se intimidou pela indignação em meu rosto. – Então, quando me chamaram para esclarecer o que realmente havia acontecido, eu não hesitei em dizer que sim, Niall havia dormido com Emily... E ninguém hesitou em acreditar em meu testemunho, ou no dela. Ninguém sequer desconfiou de que pudéssemos estar mentindo.
Balancei a cabeça, me recusando a acreditar que aquela história era verdade. Uma sensação de revolta, de repulsa, de ódio começava a crescer dentro de mim. Senti vontade de gritar, de pular em cima dele, de estapeá-lo, socá-lo, chutá-lo, matá-lo. Como ele havia sido capaz?
– Mas agora eu estou disposto a corrigir meu erro... Quero assumir a paternidade de Ben. E você é a única pessoa que pode me ajudar. Niall jamais me escutaria, mas ele escuta você. Apesar de não estarem mais juntos, eu sei que ele ainda acreditaria em você. Ele te ama... De verdade.
– Chega – falei, sem conseguir assimilar mais uma palavra – Eu preciso ir embora daqui.
Trêmula, me levantei e caminhei em passos rápidos até a saída, quase esbarrando num homem que passava na calçada. Eu estava tão chocada, tão ofendida por toda aquela sujeira que mal conseguia enxergar o que acontecia ao meu redor, o que apenas intensificou meu susto ao sentir os dedos de Harry envolverem meu pulso e me puxarem em sua direção.
– Por favor, diga que vai me ajudar – ele murmurou, numa última tentativa de me convencer.
– Me larga – exclamei, desvencilhando-me dele o mais rápido que pude e dando-lhe as costas. Porém, ele foi mais rápido e repetiu seu gesto.
– Se você não me ajudar por bem... – ele rosnou, voltando a usar seu tom hostil – Vai me ajudar por mal. E acredite, você não quer que eu te force a cooperar comigo.
Encarei seus olhos ameaçadores por um instante, até que ele me soltou e, com um risinho, se afastou, não sem antes dar um último aviso:
– A gente se vê.



CONTINUA...

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Imagine Hot - Liam Payne





SeuNome P.O.V.

Andava por todo lugar,eu estava a procura de alguma carona.Estava andando à quase 30 minutos e ninguém de bom de coração,parou para me dar um simples carona.
Por que estou procurando carona? Porque meu EX-namorado idiota,me deixou aqui no meio do nada,a quilômetros e quilômetros de distancia de casa.Acabamos brigando por uma "bobeira" da parte dele.Georg,era o nome do ex.Um cara sem coração,panaca e traíra! Nem sei o por que de eu estar pensando nele.
Continuei caminhando,peguei meu celular e tentei ligar pra casa.Sem area.Afinal,onde eu estava?
Ouvi trovoadas e vi alguns raios vinham de longe.Não podia chover! Já basta eu,nesse baixo astral,em sei lá onde começar a chover.E foi o que pensei,começou a chover mesmo.
Vi uma luz de longe.Seria um carro.Estendi a mão,essa pessoa poderia me dar carona.Parou o carro ao meu lado e abaixou o vidro.Era um rapaz,que por sinal era lindo,um sorriso maravilhoso e bem,parecia ser gentil.
Eu: Olá! Poderia me dar uma carona? Estou a minutos esperando e...
Rapaz: Claro! -me interrompeu- Entra ai. -sorriu.
Eu: Muito obrigada,moço.Você salvou minha noite! -falei rapidamente e entrei em seu carro- Minha casa não é muito longe...eu acho.
Rapaz: Está perdida,não é? -assenti- Aqui não é um bairro muito conhecido.Prazer,sou Liam.-olhou pra mim e sorriu mais uma vez.
Eu: SeuNome!-retribui o sorriso.
Liam: SeuNome,desculpe eu me intrometer.Mas,o que estava fazendo por aqui?
Eu: Georg! -falei com raiva.
Liam: Como?
Eu: Georg,meu ex,me deixou aqui do outro lado da cidade.Ele é um babaca e....Você não deve estar interessado nisso.
Liam: Bom,você está em uma boa companhia agora! -sorriu,minhas bochechas rosaram.
Eu: Bom,eu acho que sim...-ficamos em silêncio.
Liam entrou em uma outra rua.Seu carro começou a fazer barulhos estranhos.Mas,Liam parecia estar calmo.Mais barulhos estranhos,e Liam ainda calmo.
Eu: Seu carro está fazendo barulhos.
Liam: Eu sei é normal.
Pra mim não parecia nada normal,meu pai era mecânico e esses barulhos,são que o motor estava falhando.Isso não! A chuva começou a aumentar.Talvez ele não tenha salvado minha noite.
Liam: Droga! -o carro parou e ele bateu com força no volante- Isso,não é normal.
Eu: Nunca vou voltar pra casa...
Liam: Fica calma. -ele desceu.
Ele começou a ver o problema,naquela chuva mesmo.Desci também e fiquei ao seu lado.Liam pegou o celular e me mandou iluminar os motores.Definitivamente estávamos no meio do NADA.
Liam: Problemas...O carro vai precisar de um guincho.
Eu: E agora?
Liam: São duas da manhã.-e eu pensando em noite,o tempo passou rápido- Vamos ter que ficar no carro,ou se preferir vamos embora andando.
Eu: Não,vamos ficar mesmo.-entrei no carro,no banco traseiro e depois ele entrou também.
Esse era um momento constrangedor.Eu estava com um desconhecido,no fim do mundo e com o carro "quebrado".O que eu iria fazer? Fiquei fitando o perfil de Liam,ele era encantador.Mexia em celular,procurando alguma coisa.
Alguma coisa me chamava bastante atenção nele,talvez sua boca convidativa? Ou seu sorriso encantador? Ele olhou pra mim e sorriu.
Liam: O que foi?
Eu: N-nada...-saí do quase transe.
Liam: Você estava me olhando.
Eu: Por que me deu carona? -mudei de assunto.
Liam: Eu tinha visto você antes e quis ajudar...-estremeci,estava ficando frio- Está com frio? -assenti e ele pegou um casaco.Me cobriu.
Eu: Obrigada...-sorri tímida,mas ainda estava frio.O casaco não era tão grosso- Poderia me abraçar? -acho que já era pedir demais.
Liam: Claro! -sorriu de orelha a orelha.
Ele me abraçou.Um abraço tão bom,um abraço de urso.Eu estava com uma sensação boa sobre Liam,um pressentimento bom,alguma coisa aconteceria?

Liam P.O.V.

Eu abracei ela.Estremeci ao tocar sua pele delicada.Olhei para seus olhos castanhos,eles brilhavam.Eu tinha que fazer alguma coisa,aquela garota que eu nem conhecia,estava me exitando tão estranhamente.Olhei para seus lábios,eles estavam vermelhos por causa do frio.
Eu: Liam...-quando dei por mim,nossos rostos estavam próximos.
Eu: Posso?-sussurrei.
SeuNome: Sim...-sussurrou também.
Eu a beijei.Não sei por qual motivo eu a beijei,talvez eu estava carente e ela também? Bom,eu estou assim porque Sophia me magoou da mesma forma que o tal Georg magoou a SeuNome,a menina desconhecida.
O beijo começou calmo,mas logo uma chama estranha cresceu em mim.Do beijo calmo foi para um selvagem.Pedi passagem com a língua e ela cedeu.Minha língua explorava sua boca,parecia um batalha por espaço na boca de cada um.Era maravilhoso.
Fui a deitando no banco daquele carro,eu estava sem domínio sobre os meus atos.Os beijos não pararam,eu continuava.Sua pele arrepiada começou a ser enchida de beijos meus.Fiz uma trilha de beijos da boca até o pescoço.Ela tinha cheiro de morango.
Voltei para boca e mordi seu lábio inferior.Tirei minha regata branca as pressas e ela tirou sua blusa simples.Vi seu sutiã turquesa,seios estavam saltando do sutiã,me exitando cada vez mais.Ela passou seus dedos em minha barriga.
SeuNome: Uau! -abri o seu sutiã facilmente.
Eu: Sabia que não podemos confiar em estranhos?-sorri maliciosamente olhando para seus seios já expostos.
SeuNome: Eu sabia.-inverteu as posições.
Ela começou beijando minha barriga e abrindo minha calça.Meu amiguinho já estava bem acordado.Voltou a me beijar intensamente.Íamos transar no carro mesmo,que se foda!
Peguei em seu seio direito e comecei a massageá-lo,ela soltava leves gemidos durante o beijo,isso estava me deixando completamente louco.
SeuNome: Não vale.Estou com mais roupas que você.-parou o beijo.
Eu: Isso não é um problema.-num movimento rápido tirei sua calça.
Ela já estava molhada.Coloquei minha mão sob sua parte intima e a massageei.Ela jogou sua cabeça pra trás,dominada por mim e pelo prazer.
Inverto as posições.Tirei sua calcinha,a única peça que ela tinha. Estávamos num lugar apertado,mas nada impediria esse nosso momento.Comecei a brincar com seu clítoris,a fazendo se contorcer e gemer baixinho.
Meus dedos estavam prontos,a penetrei com dois dedos e fiz movimentos leves.Já disse que essa foi a melhor carona de todas?

SeuNome P.O.V.

Liam era incrível.Os dedos eram ágeis,os movimentos com eles aumentavam a cada gemido meu.Eu estava dominada pelo prazer.
Liam parou com os movimentos e me beijou.Beijos calorosos e deliciosos.O barulho da chuva ajudava.
Parei o beijo e me aproximei de seu ouvido.
Eu: Quero você dentro de mim,Liam...-ouvi seu riso.
Com os pés,tirei sua cueca box azul marinho,fazendo seu membro saltar.Ele era perfeito da cabeça aos pés.
Liam: Você que manda,docinho...-ele falou com uma voz sensual.
Ele colocou a ponta de seu membro na minha parte íntima,me deixando extremamente exitada.Beijou,chupou e mordeu meu pescoço.E finalmente me penetrou,com força.Gemi alto,o fazendo dar uma risada deliciosa em meu ouvido.
Ele deixou seu membro por um tempo em mim,até começar a se movimentar.O movimento devagar de vai e vem.
Eu: Liam...Vai Liam...-gemi.
Ele começou a aumentar ainda mais seus movimentos.Com força.A cada estocada um gemido diferente.O jeito que ele chamava meu nome em gemido,era incrível.Um som rouco,sexy e muito exitante.
Seus movimentos estavam rápidos.Ele já estava se cansando,agora eu que tinha que fazer Liam sentir prazer.
Ele tirou seu membro de mim.Jogou a cabeça pra trás e xingou baixinho.Em questão de segundos,fiquei por cima dele.Sentei em seu membro,ainda ereto.
Eu: Minha vez...-comecei a cavalgar.
Cavalguei rápido.Ele segurou minha cintura com força.Seus gemidos estavam roucos e baixos,não escandalosos como os meus.Estávamos completamente suados e cansados.Caí sobre seu peito.
Liam: Você foi perfeita.-beijou o topo da minha cabeça.
Eu: Você foi mais.
Liam pegou um lençol de algum lugar,ele era bem prevenido.
Eu: Pelo jeito você é um cara prevenido.
Liam: Vai se eu preciso?-rimos.
Eu: Obrigada pela carona-o selei.

Fim...

Retirado de : http://dreamland-one-direction.blogspot.com.br/

FanFic - Biology Capítulo 9






– (S/N)?
Sua voz soou como um mero sussurro, refletindo o espanto nítido em seus olhos ao encontrarem os meus. Ao me ver ali, diante dele, como havia imaginado tantas vezes nos últimos dias, todos os discursos que havia ensaiado desapareceram de minha memória, deixando-me completamente sem reação. De alguma forma, no entanto, meu cérebro entrou no piloto automático, e, guiada por minha determinação, consegui reagir.
– Oi, Niall.
Ele apenas continuou me encarando, como se eu fosse um fantasma, um produto de sua mente, que a qualquer momento desapareceria se ele se recusasse a admitir minha presença. Infelizmente para ele, eu era bastante real. E após longos segundos de hesitação, ele pareceu se dar conta disso, pois abriu e fechou a boca várias vezes, mas não foi capaz de emanar som algum. Não me manifestei; deixei que ele desse o próximo passo, que recuperasse totalmente o controle sobre si, para que não se sentisse ameaçado e se fechasse por completo. Para atingir pelo menos parte de meu objetivo, eu precisava que ele sentisse uma certa liberdade, um certo conforto diante de mim, o que já era um pré-requisito bem complicado, dadas as circunstâncias. As adversidades não me impediriam de tentar.
– O que você está fazendo aqui? – Niall enfim perguntou, com a voz grave, e assim que o fez, percebi que ele agora já adotava uma postura mais ofensiva, pronto para rebater meus argumentos que ainda nem haviam sido expostos. Respirei fundo, tentando manter a calma, e dei um passo em sua direção, mostrando que não me sentia intimidada. Ainda que não fosse verdade, eu não o deixaria perceber. Não havia sido sempre assim entre nós?
– Vim falar com você – respondi com serenidade, vendo-o empertigar-se discretamente em reação à minha aproximação – Já que você não atende as minhas ligações.
Nossos olhos não se desgrudaram desde o instante em que haviam se encontrado, e a conexão parecia se fortalecer a cada palavra trocada. À menção de minhas inúmeras chamadas ignoradas, o desafio em suas pupilas pareceu fraquejar por um breve momento, denunciando que parte dele, e essa parte, por menor que fosse, era uma minoria barulhenta, ainda sentia algo por mim. Meu coração se encheu de esperança, mas logo em seguida encolheu ao imaginá-lo fitando o visor do celular, lendo meu nome inúmeras vezes na tela e, mesmo com tudo o que o impelia a atender a ligação, desviando o olhar, deixando o aparelho de lado, e junto com ele, todas as coisas que eu tinha para dizer.
– Você sabe por que eu não atendi – ele murmurou, mascarando a fragilidade de suas palavras com a aspereza de sua voz. Não funcionou. Já era tarde, ele já havia revelado demais.
Naquele lampejo de saudade que ele havia mostrado, inúmeros sentimentos tomaram conta de mim ao mesmo tempo. Todas as vezes em que me encontrei diante de uma lembrança nossa e simplesmente não pude respirar, porque a simples hipótese de que aquelas lembranças eram tudo o que restava de nós era insuportável, voltaram à minha mente num turbilhão. Cada parte de minha vida tinha uma parte dele. Me perguntei se ele se sentia da mesma forma, e compreender parte do motivo que o levava a agir como uma pessoa completamente diferente a cada dia que passava de repente fez um certo sentido. Em meus lampejos de saudade, tudo o que eu queria era fugir de tudo aquilo, para não precisar mais lidar com aquela dor. Ainda assim, eu não podia deixá-lo ir contra quem ele era. A realidade parecia hostil, mas ignorá-la só traria mais dor.
– Eu sei – assenti devagar, dando outro passo em sua direção – Assim como eu sei por que você tem insistido tanto em se comportar como um completo estranho ultimamente.
Niall franziu a testa, demonstrando confusão, mas novamente, sua encenação não me convenceu.
– Eu não sei do que você está falando.
Ele sabia exatamente do que eu estava falando, apenas não queria me ouvir. Infelizmente para ele, pela segunda vez (e sem dúvidas, não pela última) naquela noite, eu não havia vindo para agradá-lo, mas sim, para incomodá-lo, desestabilizá-lo. Só então ele mostraria o que realmente importava.
– Ah, não? – indaguei, imitando sua expressão, porém adicionando um certo cinismo à minha – Estranho... Porque eu podia jurar que todo esse tempo que você tem passado com o seu pai trancado no escritório é parte essencial desse seu plano de ser alguém que nós dois sabemos que você não é.
Mesmo estando a uma distância razoável dele, pude vê-lo engolir em seco, e quando seus olhos se arregalaram levemente, percebi que estava vencendo a primeira batalha. Continuei atacando, disposta a derrubar cada uma das barreiras que eu sabia que ele colocaria entre nós, porém abandonando o sarcasmo. Eu não estava ali para piorar nossa situação, que já estava por um triz. Eu só queria ouvir a verdade, e que ele a ouvisse de si mesmo. Com tudo isso em mente, minhas próximas palavras saíram de minha boca num tom dolorido, quase suplicante.
– Assumir os negócios da família? Você sempre disse que nunca faria isso... Por que está fazendo agora?
Ainda com os olhos fixos em mim, ele piscou algumas vezes, digerindo minha pergunta, e com um certo pânico na voz, respondeu.
– Como você sabe disso?
Soltei o ar que havia prendido involuntariamente durante todo o tempo em que aguardei por uma resposta, e ainda que já soubesse que ela não seria de meu agrado, foi difícil ouvi-lo confirmar as suspeitas de todos.
– Então é verdade? – soprei, buscando algum vestígio de mentira em seus olhos, desejando que ele não tivesse acabado de destruir minhas esperanças – Niall, como você tem coragem?
– Coragem de quê? De cuidar do que é da minha família? – ele rebateu, rapidamente recuperando-se do impacto que a extensão de meu conhecimento lhe causara – Desde quando isso é errado?
– Desde quando isso significa abrir mão da sua vida pra viver outra, uma que você nunca quis! – exclamei, avançando mais um passo em sua direção. Ele fechou os olhos, nitidamente nervoso.
– Antes eu era um moleque – ele rosnou, quebrando contato visual ao virar o rosto – Não sabia o que era certo, e mesmo que soubesse, preferia tomar o caminho oposto. Mas agora...
Sua frase permaneceu incompleta no ar por alguns segundos, até que eu insisti em sua continuação.
– Mas agora o quê? Agora você cresceu, e decidiu que não quer mais brincar?
Não pude conter a indignação que fluía por todo o meu corpo numa velocidade alucinante, mantendo meus músculos tensos e meus olhos vidrados em seu rosto, que, como se esbofeteado pela intensidade com a qual minhas palavras foram ditas, se voltou para mim. Sua expressão estava esvaziada de qualquer ofensa agora que ele entendia o que sua resposta significara para mim, e ostentava apenas remorso.
– Não foi o que eu quis dizer – ele falou, baixo, conforme um leve pânico se instaurava em seu olhar.
Não me importei com suas desculpas disfarçadas. Eu não havia ido até lá para machucá-lo, mas na primeira resposta próxima à sinceridade que havia conseguido arrancar dele, havia me machucado mais do que poderia imaginar.
Ele não podia ter dito aquilo... Cuspido aquelas palavras como se fossem veneno, como se nada do que tivesse acontecido antes daqueles malditos três meses tivesse valido a pena. Eu não podia permitir que ele dissesse aquilo sobre mim, sobre nós, sobre tudo. Segurando as lágrimas de raiva que começavam a arder em meus olhos, venci a distância ainda existente entre nós e disse tudo o que ele precisava e merecia ouvir.
– Você acha que está agindo como um homem de verdade, não é? Que só porque agora está fazendo o que os outros julgam certo, está se redimindo pelo que fez de errado antes... Pois você quer saber o que eu acho? Isto é, se a minha opinião ainda vale alguma coisa pra esse novo homem que está na minha frente agora, já que eu não passo de uma pirralha idiota, não é?
Niall travou o maxilar ao me ouvir usar o apelido que ele tanto insistia em empregar ao se referir a mim, em tom carinhoso, de uma forma pejorativa, mas não ousou me interromper, o que apenas alimentou minha revolta.
– Eu acho que você não passa de um garotinho assustado, que não sabe lidar com responsabilidades e se esconde no primeiro canto que encontra. Porque é exatamente isso o que você está fazendo, é exatamente isso o que você sempre faz: erra, se afasta de tudo que possa te lembrar desse erro, e erra de novo. Qual foi o erro dessa vez? O fato de eu não te amar o suficiente para ignorar os seus erros, assim como você faz?
– Eu estou fazendo isso por você! – ele explodiu, segurando meus braços firmemente – Eu quero ser uma pessoa melhor por você! É a única coisa que importa pra mim... Será que você não vê?
Não me movi, incapaz de esboçar qualquer reação a não ser uma surpresa entorpecente, paralisante. Por mim? Minha mente repetia aquelas duas palavras como se estivesse rodando um disco riscado, no qual a mesma parte havia sido tocada tantas vezes que já não fazia mais sentido. Observei seu rosto se contorcer a poucos centímetros do meu, o calor da discussão nos distraindo de nossa luta contra o campo magnético que sempre nos levava de volta ao outro, fosse fisicamente, fosse emocionalmente, e esperei. Não havia mais nada que eu pudesse fazer a não ser esperar por uma explicação, e a ele, não restava outra opção a não ser abrir o jogo. Claramente contra sua vontade, ele respirou fundo, acalmando os ânimos, e começou a falar.
– Quando você foi embora dessa casa, sem sequer conseguir olhar pra mim... Foi como se eu estivesse morrendo por dentro. Nos primeiros dias, tudo que eu sentia era dor, uma dor tão horrível... Mas depois, a dor passou, e levou tudo com ela. Nada mais importava. Eu estava vazio, indiferente a tudo. E por mais que eu soubesse que era errado, eu me deixei dominar por essa sensação de dormência... Era mais fácil do que lidar com a agonia monstruosa que me sufocava toda vez que eu estava trancado em algum lugar da casa à noite, pensando em você feito um doido, querendo mais do que tudo poder ouvir a sua voz... E o celular tocava, como se você adivinhasse que eu precisava de você e não pudesse ir para a cama sem realizar meu desejo.
Senti uma lágrima rolar por meu rosto, inconsciente de que meus olhos estavam sequer lacrimejando. A cada palavra que ele dizia, eu me transportava ainda mais do momento presente para o passado, relembrando como tudo aquilo havia doído... Ouvi-lo dizer que a mesma aflição o havia atingido só reforçava minha percepção de minha própria dor, fazendo-me senti-la novamente, em dobro.
– E a cada dia que passa, tem sido mais difícil me manter nesse universo alternativo onde tudo é mais fácil... Meus momentos de paz são cada vez mais raros. Mas eu não posso mais voltar atrás. Eu não posso ignorar o que está aqui, bem diante dos meus olhos. Eu não sou mais o mesmo de três meses atrás, não sou mais o mesmo de três minutos atrás, nem nunca vou ser. Tudo o que eu sou agora é um punhado de perguntas sem resposta, de espaços em branco que precisam ser preenchidos. Quem sou eu de verdade? Se eu não pude nem admitir que criei uma vida, muito menos lidar com a responsabilidade de cuidar dela, por todos esses anos... Que tipo de pessoa eu sou? Que tipo de pessoa eu posso ser pra você?
Seus olhos, que durante todo o tempo se mantiveram baixos, fechados ou inquietos em qualquer outro lugar que não fosse meu rosto, enfim repousaram sobre os meus, sua pergunta ardendo sob o olhar dilacerado que eu sustentava enquanto ainda absorvia tudo o que havia ouvido. Por mim... Ele queria ser uma pessoa melhor por mim. Por mais que eu me sentisse aliviada ao saber que ele ainda me amava tanto quanto antes, eu não me sentia feliz por isso. Se me amar trazia tanto sofrimento, eu preferia que ele me esquecesse.
O problema, no entanto, era que, me amando ou não, a situação continuava difícil... Ben ainda precisava de um pai, ou pelo menos da ideia de um. E Niall precisava de um motivo para ocupar essa posição... Um motivo que não fosse eu. Se ele estava decidido a mudar, que mudasse por si mesmo, não por mim, nem por Ben, nem por qualquer outra pessoa. Não seria justo com ele, nem comigo, nem com ninguém.
Mas como? Como eu poderia fazer com que ele buscasse a motivação necessária dentro de si, se nem eu mesma conseguia reunir coragem para dar a ele a liberdade que a situação exigia? Eu não queria liberá-lo. Eu não podia liberá-lo... Não achava que era forte o bastante para me desfazer da única coisa pela qual eu havia lutado até aquele momento.
Ainda assim, as palavras fluíram por meus lábios, ainda que o resto de meu corpo permanecesse inerte.
– Eu sinto muito... Eu nunca quis machucar você.
Niall retribuiu meu olhar conflituoso com um misto de confusão e medo. No fundo, percebi que ele sabia o que estava por vir, mas preferiu tentar manter-se o mais alheio possível enquanto eu não desse voz à realidade e a permitisse encurralá-lo. No entanto, já não havia mais como fugir. Nós dois estávamos contra a parede, e teríamos que lidar com a situação da única maneira que nos permitiria escapar com a menor quantidade de efeitos colaterais possível: a certa. Sem mais caminhos fáceis, sem mais fantasias.
– Eu nunca quis que você sofresse por mim. E eu sinto muito por não perceber que, ao tentar manter você comigo, tudo o que eu fiz foi te causar mais sofrimento... Eu sinto muito por não perceber que eu preciso te deixar em paz.
Respirei fundo, sentindo minha angústia crescer a cada segundo dentro do peito e, sem mais espaço para se expandir, transbordar livremente por meus olhos. Então era essa a dor que ele havia enfrentado ao terminar tudo comigo naquela noite? Como ele havia conseguido se manter de pé? Minhas pernas pareciam sustentar o peso do mundo, prestes a ceder a qualquer minuto. As palavras, no entanto, continuavam saindo, irrefreáveis. E, por mais que doesse admitir, certas. Aquele era meu único conforto, mesmo que eu não pudesse senti-lo ainda.
– Eu pensei que pudesse lutar essa guerra com você... Que estando ao seu lado, você seria mais forte. Mas tudo o que eu fiz até agora foi te atrapalhar... Desviar seu foco do que realmente importa. Isso tudo... Não tem nada a ver comigo. Essa história começou muito antes de eu sequer sonhar em entrar na sua vida. Eu não tenho direito algum de interferir. E se eu tenho sido a sua razão para olhar para trás e enfrentar tudo, de que adianta todo o esforço por uma causa, se o motivo é completamente outro? De que adianta você assumir um filho por mim? Não vai ser a minha vida a principal afetada por isso. Não sou eu quem vai acordar todos os dias e encontrar uma criança esperando por afeto e cuidado... Eu vou continuar a mesma. Quem vai ter a vida totalmente revirada é você. E se você não decidir fazer isso por você mesmo, então eu prefiro que você não faça isso por ninguém.
Parei de falar por um momento para conter um soluço, que escapou apesar de meus esforços, e ergui uma mão trêmula, ao perceber que os olhos dele estavam cheios de lágrimas que ele lutava parar segurar, para enxugar uma que era pesada demais para obedecer. Apesar da tristeza, me sentir livre para tocá-lo de forma tão espontânea depois de tanto tempo trouxe um breve sorriso ao meu rosto.
– Se você acha que não consegue, então volte atrás e viva o resto de sua vida sem pensar duas vezes. Mas se existe um fio de coragem aí dentro pra respirar fundo e seguir em frente, agarre-se a ele. Agarre-se ao que você, e somente você, acredita ser certo... Me deixe ir embora.
Mordi a parte interna de meu lábio inferior ao pronunciar aquela última frase, disposta a enfrentar calada o desespero que elas me causaram. Niall baixou os olhos por um instante, fazendo com que outra lágrima rolasse por seu rosto, e esboçou um sorriso amargurado. Suas palavras me pegaram completamente desprevenida.
– Eu te amo.
Seu olhar se ergueu até o meu, mais sincero e transparente do que nunca. Um arrepio percorreu minha espinha ao sentir a verdade de sua confissão em cada centímetro de minha pele. Todo o ar deixou meus pulmões, e minhas lágrimas triplicaram. Estava doendo muito.
– Não diz isso – pedi, fazendo o possível para não desmoronar em seus braços e deixar tudo aquilo para trás.
– Você mesma disse que eu devo me agarrar ao que acredito ser certo... – ele retrucou, intensificando seu aperto em meus braços quando eu fechei os olhos para evitar os dele – Você foi a coisa mais certa que já me aconteceu. Nada vai mudar isso.
Hesitei por mais algum tempo antes de voltar a encará-lo, sentindo meu rosto lavado pelas lágrimas e meu coração destruído. Analisei suas feições, tão próximas, tão familiares, disposta a gravar cada detalhe em minha memória para não permitir que qualquer minúcia se perdesse durante o tempo em que ficássemos separados. Forçando um sorriso torturado, enfim respondi com as únicas palavras que aguardavam para serem ditas em minha garganta.
– Eu também te amo.
Niall retribuiu meu sorriso, ambos tentando ser fortes pelos dois, e ainda que tudo que eu desejasse fosse que aquele momento durasse para sempre, para que eu nunca tivesse que me afastar dele outra vez, não pude poder mais suportar aquela situação. Apoiando minhas mãos em seu tronco, levei meus lábios até seu rosto e beijei o canto de sua boca, levando muito mais tempo que o necessário para enfim recuar e deixar a sacada, sem me permitir olhar para trás.

Respirei fundo, colocando as mãos na cintura, e cerrei os olhos de forma ameaçadora, focada no objeto de minha fúria. Dei uma rápida olhada para Eleanor, erguendo uma sobrancelha, e perguntei:
- Pronta?
Recebendo um aceno positivo, imitei seu gesto e voltei a fitar a mala gigantesca no chão do quarto. Numa péssima tentativa de imitar um lutador de kung fu, soltei um grito nasalado e me joguei sobre a bagagem que se recusava a fechar, esmagando-a para que Eleanor pudesse fechar o zíper. Deslizei o antebraço sobre a testa quando nossa missão foi cumprida, fingindo enxugar um suor que não existia, e ambas rimos de minha infantilidade.
- Valeu – ela agradeceu, enquanto eu levantava para ajudá-la a colocar a mala em pé.
- Sem problemas... Mas pra que levar tanta coisa? Vocês só vão ficar lá por três dias!
Ela virou a cabeça lentamente em minha direção, me lançando um olhar cético.
- Sim, com os pais dele analisando cada movimento meu – ela respondeu, revirando os olhos – Ficar na casa dos sogros requer muitos cuidados, ainda mais quando eles não vão muito com a sua cara, e eu pretendo tomar todas as precauções possíveis.
- Fala sério, não pode ser tão ruim assim.
- Ah, pode – ela retrucou com um risinho tenso, lutando com o puxador da mala que parecia emperrado e se recusava a subir – Você não sabe a sorte que tem de ter uma sogra que te adora.
O clima instantaneamente ficou pesado quando ela se deu conta do que havia dito. Devolvi seu olhar surpreso com um igualmente perplexo, chocada com seu comentário inesperado.
- (S/N), me desculpa... Eu nem me toquei do que tava falando...
- Tudo bem – interrompi, engolindo em seco e tentando não parecer tão abalada – Não tem problema.
Eleanor cobriu a boca com as mãos por um instante, envergonhada de sua momentânea falta de tato, e logo estendeu seus braços em minha direção, me prendendo num abraço apertado.
- Tem certeza de que vai ficar bem sem a gente? – ela murmurou, com a voz preocupada – Tô me sentindo péssima por viajar no mesmo fim de semana dessa convenção de trabalho da sua mãe... Se você quiser, eu fico. O Ewan vai entender, juro.
Neguei com a cabeça, agradecendo mentalmente o fato de que ela não podia ver o esforço que eu estava fazendo para não me deixar entristecer, agora nítido em meu rosto.
- Eu vou ficar bem – respondi baixo, só então conseguindo devolver o abraço – Talvez esse tempo sozinha até me ajude a me acostumar com tudo isso... Sabe, não ter que repetir 20 vezes pra minha mãe que estou bem, e que não estou com fome, e que ela não precisa comprar sorvete pra mim quase todo dia...
Eleanor riu um pouquinho, me libertando de seu aperto e analisando minha expressão, agora já mais contida.
- Ela só faz isso porque se preocupa – ela disse, apertando minha bochecha como se eu fosse um bebê – Faz só duas semanas que vocês... Conversaram, e você não é muito de dividir o que tá sentindo... Pelo contrário, você se fecha, e a gente fica sem saber direito como agir. Então resolvemos te paparicar.
Retribuí o sorriso, balançando negativamente a cabeça e deixando a tristeza de lado. Eu teria tempo suficiente para chorar minhas mágoas enquanto todos estivessem viajando, não precisava fazer isso na frente de Eleanor e estragar seu feriado com meu drama.
- Fique tranquila, vai ficar tudo bem por aqui – falei com toda a convicção que pude, rapidamente levando a conversa para um tópico menos delicado – Você, em compensação, vai precisar de toda a ajuda que puder, e tenho certeza de que aquelas pantufas das Meninas Super Poderosas que você esqueceu de colocar na mala serão uma bela arma contra os pais do Ewan. Vai que o pai dele é o Macaco Louco...
- Ha, ha, tô morrendo de rir – ela rosnou com um sorrisinho falso, indo até o lado da cama e pegando as pantufas estampadas com a cara briguenta da Docinho – Agora seja útil e me ajude a enfiá-las aqui dentro, vai.
Fiz uma careta em resposta, e assim que fiz menção de abrir o zíper, a campainha tocou.
- Eu atendo! – exclamei de imediato, correndo para a porta e me esquivando da tarefa árdua de lidar com a bagagem superlotada.
- Você me paga, garota! – ouvi Eleanor reclamar, rindo de minha idiotice. Abri a porta sem nem checar o olho mágico, determinada a não desperdiçar um segundo sequer agora que a pizza que havíamos pedido havia chegado. Meu estômago comemorou a presença do entregador com alguns roncos medonhos, mas despencou de seu lugar habitual assim que meus olhos se deram conta de quem realmente aguardava sobre o tapete de boas-vindas de Eleanor.
- Harry?



CONTINUA...