quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

FanFic - Biology 2 Capítulo 15





Ergui meu olhar de sua mão para seus olhos, que instantaneamente se fixaram nos meus com uma clareza distante, nostálgica. Logo voltei a me concentrar no machucado, porém parte de mim havia sido irremediavelmente tocada pela lembrança que ela havia trazido à tona. Um sorriso fraco tomou conta de meus lábios sem prévio aviso, e eu estava tão exausto (em todos os sentidos) que me dei ao luxo de permitir que ele permanecesse ali. A sensação de reviver pequenos momentos com ela se revelara tão revigorante e necessária que em pouco tempo eu havia me tornado escravo do curto passado que tivemos.
– Por um momento eu tive certeza absoluta de que você tinha quebrado no mínimo uns dois ossos – ri baixo e distraidamente, finalizando a limpeza do pequeno ferimento com todo o cuidado que minha consciência parcialmente ativa permitia – Ainda mais quando te vi chorando feito uma criancinha.
(S/N) soltou uma risada curta, seus olhos fixos em mim, porém sem realmente me ver, como quem se transporta para outro lugar – no caso, para outro tempo. Onde tudo parecia natural, transparente... E inacreditavelmente simples.
– Doeu pra caramba, tá? – ela reivindicou, fazendo meu sorriso se alargar. Franzi a testa em contestação.
– Me poupe, você escapou razoavelmente intacta, apenas com os joelhos ralados – brinquei, deixando de lado o algodão levemente manchado de sangue, e reunindo um pedaço de gaze e esparadrapo para fazer o curativo – A moto sofreu muito mais, acredite.
– Você ficou o resto do dia trabalhando nela – (S/N) admitiu, em tom de culpa, e eu assenti, cobrindo o corte com o curativo e me certificando de que o esparadrapo havia se fixado em sua pele – E perguntando se eu estava bem ao mesmo tempo... Só pra ter certeza de que eu não havia me arrebentado.
– Como você é uma garota de sorte, ficou tudo bem – falei, atrevendo-me a encará-la e imediatamente me arrependendo. Não por encontrar seus olhos serenos e verdadeiramente felizes com as lembranças que se desenrolavam por trás deles, mas sim, por saber que em algum momento eu deveria desviar o olhar e quebrar aquela ligação entre nós, tão íntima e preciosa mesmo depois de tudo o que havia acontecido.
– Mas você me levou ao hospital mesmo assim... Por medo de alguma hemorragia interna ou algo igualmente dramático – ela continuou, esboçando um sorriso tranquilo – Não sossegou enquanto o médico não confirmou que eu estava realmente bem.
– E você cochilou na volta pra casa, depois de tanta aventura – completei, meu coração acelerando cada vez mais ao seguirmos recriando aquele dia em nossas mentes e caminhando um passo a mais na direção do precipício que nos separava, o medo de cair já se dissipando sem que algo pudesse ser feito para reativá-lo enquanto a vontade de cair nos dominava numa velocidade assustadora – Eu te carreguei até a cama, tirei seus sapatos e te coloquei pra dormir.
– Colocou mesmo – ela disse, sorrindo abertamente, seus olhos jamais abandonando os meus – Você cuidou direitinho de mim.
Senti sua mão se virar para baixo sobre a minha, fazendo com que nossas palmas se encontrassem, e as pontas de seus dedos repousaram sobre meu pulso. Uma voz distante no fundo de minha mente avisava que eu havia baixado demais a guarda e que não seria capaz de reconstruí-la a tempo, mas eu mal podia ouvi-la, não agora que outra voz reverberava em todo o meu ser. A voz que só ela conseguia fazer se manifestar dentro de mim.
– E sempre vou cuidar – sussurrei, sem saber ao certo como encontrei as palavras e o pouco de fôlego com o qual as proferi – Não importa o que aconteça.
Seu sorriso se dissipou lentamente, à medida que ela absorvia minha confissão. O vazio distante em seu olhar foi gradativamente substituído pela seriedade do agora, a noção do que nós estarmos juntos ali, em nosso próprio universo intacto de carinho, significava e podia trazer como consequência.
– Você não sabe como é bom ouvir isso – ela enfim disse, e o tom trêmulo em sua voz denunciava o que eu sempre soube, mas escolhi não considerar para conseguir continuar firme em minha decisão: eu estava sofrendo, mas ela também estava, e provavelmente até mais do que eu.
Pela primeira vez, tentei me colocar em seu lugar, de verdade, sem restrições. Tentei imaginar como seria descobrir que quem amo na verdade não é quem aparenta ser, e me ver categoricamente posto de lado, removido de sua vida, ainda que eu não tivesse certeza de como queria participar dela após toda a decepção. Me vi subitamente sozinho, sem certezas, sem motivos para ter esperança, sem sequer uma notícia, ainda que fosse para saber que tudo estava indo bem sem mim. Me vi no escuro, sem qualquer incentivo para buscar alguma luz, deixado para trás...
Me vi refletido em seus olhos, percebendo o enorme erro que havia cometido.
Meses se passaram, sem uma palavra, com tanta mágoa e tanta tristeza entre nós, e agora tudo parecia igual, se não mais intenso e real... Nós não podíamos estar errados, podíamos? Ainda que eu não fosse o melhor homem que pudesse ser, o melhor homem que ela merecia que eu fosse, aquilo que nos unia, que nos puxava de volta para o mesmo lugar de onde tão determinadamente nos afastávamos, seguindo direções opostas, não poderia ser tão condenável e ao mesmo tempo tão certo se não fosse exatamente isso. Se não fosse certo.
Nossos lábios se encontraram antes que nossas mentes pudessem articular algum outro plano para nos manter afastados.
(S/N) segurou forte em minha mão, como que buscando algo em que se apoiar enquanto caíamos do abismo, juntos. Acariciei seu rosto com a mão livre, sentindo meu corpo inteiramente eletrificado pela sensação de beijá-la outra vez depois de todo aquele tempo de distância. Ela repousou sua mão na curva de meu pescoço, deslizando-a para minha nuca e aprisionando meu cabelo entre seus dedos saudosos. Aprofundamos o beijo sem demora, famintos um do outro, e em poucos segundos, envolvi sua cintura com meu braço, puxando-a para meu colo; ela obedeceu de bom grado, acomodando-se de lado sobre minhas pernas.
Desabriguei minha mão de seu aperto e desenhei o contorno de seu braço às cegas, seguindo até seu cotovelo, para então conduzi-lo até meu ombro e fazê-lo envolver meu pescoço. (S/N) sorriu contra meus lábios, prontamente atendendo ao meu pedido e me abraçando apertado. Seu perfume invadiu minha mente, impedindo o surgimento de qualquer pensamento a não ser o que ela vocalizou, com a testa unida à minha e os olhos fechados.
– Que saudade...
Abracei sua cintura com mais força, trazendo-a para ainda mais perto de mim, e respondi com outro beijo, que pareceu durar um mísero segundo, embora estivéssemos nitidamente descabelados, com os lábios avermelhados, e sem fôlego quando o partimos. Todo o tempo perdido levaria ainda mais tempo para ser recompensado, foi o que rapidamente percebi. Não desperdicei mais um instante, e mesmo precisando desesperadamente de ar, voltei a beijá-la com toda a intensidade que meu corpo implorava para externar, depois de meses de contenção.
Como foi que sobrevivi mais de um minuto sem ela?
– Niall – ela murmurou, afastando um pouco o rosto do meu e fitando meus olhos com certo receio.
– (S/N) – chamei de volta, forjando uma seriedade que ela logo desmascarou, rindo junto comigo. Era impossível esconder minha felicidade, e sentir a dela me contagiando apenas me fazia voar mais alto. Levamos alguns segundos para nos recuperarmos de nossa idiotice, e então ela voltou a demonstrar sua insegurança. Ao falar, ela manteve os olhos baixos, brincando com a gola de minha camiseta.
– Falando sério agora... Você tem certeza de que...
Cobri seus lábios com meu indicador antes que ela completasse sua pergunta.
– Falando sério agora – respondi sem hesitar, e toquei a ponta de seu nariz – É claro que eu tenho certeza.
Um sorriso lindo surgiu em seu rosto, mas ainda não era inteiramente seguro, magnífico, como eu sabia que podia ser e queria que fosse. Sua preocupação era compreensível, e eu faria de tudo para que ela entendesse que eu sabia o que estava fazendo. Chega de sofrer pelo que não podíamos mudar; na tentativa de ser verdadeiramente digno de seu afeto, eu apenas criei novos motivos para que ela se ressentisse. Estava farto de me punir, de nos punir, por algo que nunca havia sido um problema. Ela me amava como eu era, e eu só tinha a agradecer por isso, começando desde agora, já que minha dívida era tão extensa que eu a perdia de vista.
– Eu não quero te perder de novo – ela murmurou, em tom de confissão, ainda com os olhos baixos – Então me diga de uma vez, antes que eu me iluda e seja tarde demais para voltar atrás...
(S/N) engoliu em seco antes de retribuir meu olhar e enfim dar voz ao que a preocupava.
– O que isso significa?
Afastei uma mecha de seu cabelo, abrigando-a atrás de sua orelha. As palavras que saíram de minha boca vieram diretamente da alegria pulsante em meu peito, sem filtro, sem comedimento, sem medo.
– Significa tudo. Significa que eu amo você, e que eu sinto muito por tudo que eu te fiz passar.
Ela apenas me encarou por um instante, processando o que ouviu, até que um brilho encheu seus olhos e contaminou todas as suas feições, permitindo que o sorriso que eu tanto aguardei aflorasse em seu rosto. Sorrimos um para o outro feito duas crianças em manhã de Natal; ainda que ela estivesse rindo, desconfiei quando escondeu o rosto em meu pescoço.
– Ei... – sussurrei, convencendo-a a voltar a me olhar com um carinho no queixo, e minhas suspeitas se confirmaram quando observei a excessiva umidade em seus olhos – Não faz assim.
– É por causa do machucado – ela fungou, lançando um olhar envergonhado em minha direção. Cerrei os olhos, nem um pouco convencido, e mordi sua bochecha sem aviso prévio, fazendo-a soltar um gritinho. Ela estapeou meu ombro até que meus dentes a libertassem, e voltamos a agir feito dois patetas apaixonados.
Em pensar que há alguns anos, a mera ideia de me comportar dessa forma me traria náuseas... Agora, no entanto, eu era o pateta mais orgulhoso de ser pateta que o mundo já viu. Claro que só na frente dela, e em ocasiões especiais. Patetice constante não era muito o meu estilo. (S/N) passava mais tempo me socando e mostrando a língua pra mim por meus arrotos apaixonados do que se derretendo de amores por minhas declarações poéticas.
Se bem que eu sabia fazê-la derreter rapidinho...
– Fala de novo – ela murmurou, mal podendo disfarçar sua euforia. Com um riso curto, levei minha boca até sua orelha e obedeci.
– Eu amo você.
Um suspiro quente escapou de seus pulmões. Ela apertou a gola de minha camiseta e se encolheu ainda mais em meu abraço.
– Só mais uma vez.
– Eu amo você – repeti, sentindo minhas pálpebras cada vez mais pesadas e o oxigênio cada vez mais escasso – Eu amo você, eu amo você, eu amo você...
Nossas bocas se encontraram com urgência, e minha mão se encheu com a maciez de sua coxa, praticamente toda exposta pelo shorts de seu pijama. Meu sangue borbulhou nas veias ao ouvi-la ensaiar um gemido enquanto aprisionava meu lábio inferior entre seus dentes, e minha sanidade evaporou quando ela se remexeu em meu colo, provocando um leve atrito que tirou meu fôlego. Subi meu toque e brinquei com o tecido de sua roupa, ansiando o calor que eu sabia que encontraria se apenas avançasse mais um pouco entre suas pernas.
(S/N) se empenhou em traçar um caminho torturante de beijos por minha mandíbula, seguindo para meu pescoço. Suas unhas arranharam de leve o outro lado de meu rosto em provocação, e eu beijei sua palma, sobre o curativo que havia acabado de fazer. Sorrateiramente, continuei escalando sua perna por sobre o shorts até atingir o cós, acariciando a região logo abaixo de seu umbigo com meu polegar antes de embrenhar meus dedos sob o elástico de sua calcinha. Ela soltou o ar pesadamente, descolando sua boca da parte de trás de minha orelha, e eu prossegui, descendo sem pressa e explorando cada centímetro de pele no caminho. Abaixei a cabeça ao atingir meu destino, repousando minha testa sobre seu ombro com os olhos fechados, concentrado em sentir cada reação que seu corpo oferecia aos meus estímulos. Ela respirou fundo quando as pontas de meus dedos encontraram a umidade entre suas coxas; sem exercer muita pressão, acariciei a região sensível e senti minha boca salivar ao perceber o quão intenso era seu desejo.
– Quero te beijar – sussurrei para a curva de seu pescoço, completamente refém. (S/N) trouxe sua boca até a minha, respirando com dificuldade devido aos lentos movimentos de meus dedos, e eu retribuí o beijo que ela me deu. No entanto, não era àquele tipo de beijo que eu me referia. Eu ainda estava sedento.
– Eu quero... – ofeguei, removendo minha mão de dentro de seu shorts e passando meu braço por baixo de seus joelhos; envolvi sua cintura com o outro, e levantei da cadeira, carregando-a comigo, para deitá-la sobre a mesa ao nosso lado, empurrando todo o resto.
Seus quadris estavam alinhados com a beirada do móvel, suas pernas pendiam uma de cada lado de meu corpo, e ela se esparramou sobre a madeira escura, com o olhar fixo no meu. Minhas mãos deslizaram por sua cintura, levando junto consigo em sua subida a camiseta do pijama, e meus lábios encontraram sua barriga. Ela arqueou as costas em resposta à minha carícia, removendo a primeira peça de roupa e expondo seus seios. Levei meus beijos até eles, com toda a paciência e dedicação do mundo. (S/N) mantinha os lábios entreabertos, e por entre eles uma sinfonia de gemidos baixos escapava a cada toque de minha língua em sua pele. Uma vez livre da parte de cima de seus trajes, minhas mãos passaram a trabalhar na parte de baixo, empurrando os dois itens restantes de vestuário enquanto a distraía com beijos e leves mordidas.
Assim que a despi por completo, espalmei minhas mãos ao lado de sua cabeça e olhei fundo em seus olhos. Meu rosto pairou a centímetros do dela quando enfim finalizei minha frase:
– Te beijar.
Mantive contato visual conforme erguia meu tronco e me sentava numa das cadeiras atrás de mim, bem diante dela. Percorri o interior de suas coxas com minhas mãos e as afastei, umedecendo meus lábios discretamente para então saciar meu desejo e beijá-la exatamente onde queria.
Seus dedos se embrenharam em meu cabelo de imediato, acompanhados de um longo gemido. Continuei acariciando suas pernas conforme minha língua se movia, por vezes em círculos, por vezes, verticalmente, ora rápido, ora devagar. Quanto mais eu provava dela, mais eu queria; não havia melhor sabor no mundo. Meu corpo inteiro queimava de vontade, e eu somente não dirigi minhas mãos ao volume incômodo em minhas calças porque estava concentrado demais em fazê-la se contorcer sobre a mesa sem nem sequer ter removido uma peça de roupa.
Sua respiração tornou-se ainda mais irregular após algum tempo, e só para provocá-la, interrompi minhas atividades e ergui um pouco o rosto para observá-la: seu corpo estava recoberto por uma fina camada de suor, o que apenas o tornava ainda mais convidativo, e suas feições denunciavam o alto nível de excitação no qual ela se encontrava, à beira do abismo. Imediatamente percebendo minha pausa, ela me olhou; deslizei uma mão por sua barriga, e (S/N) entrelaçou seus dedos nos meus. Retomei meu trabalho, e em poucos minutos ela atingiu o ápice, apertando minha mão com força.
Relutante, permaneci onde estava, permitindo que ela recuperasse o fôlego e recolhendo o resultado de meus esforços. Somente parti o beijo quando ela ergueu o tronco da mesa. Levantei meu rosto até o dela, recostando-me na cadeira, e enxuguei meus lábios com as costas da mão, com os olhos vidrados. Sua boca e bochechas estavam vermelhas, e seu cabelo desgrenhado denunciava claramente o evento nem um pouco ortodoxo que havia se passado. Ela estava nua, sentada diante de mim, com as pernas abertas e a respiração irregular; talvez fosse a saudade, talvez fosse o efeito sempre inebriante de levá-la ao orgasmo, talvez fosse verdade – não importava.
Eu nunca a tinha visto mais linda. E mais minha.
Com um sorriso sujo, ela esfregou um dos pés no lado externo de meu joelho, e aos poucos o apoiou por inteiro sobre minha coxa. Continuamos nos encarando, numa espécie de transe, e ela continuou seu trajeto, parando ao atingir minha virilha com a ponta do pé. Levei minha mão até sua panturrilha, acariciando a pele quente, prestes a me render. Por mais que eu amasse dominá-la, em nossas disputas silenciosas por poder, eu geralmente jogava a seu favor, minha única estratégia tendo como objetivo vencer a mim mesmo e deixar que ela conquistasse o controle. Eu não me importava com a derrota, pois sabia que a sanção seria tão incrível quanto a vitória, se não ainda mais.
(S/N) havia vencido assim que coloquei os olhos nela; eu já estava mais do que acostumado a perder.
– Sabe o que é curioso? – ela indagou, ficando de pé – Como é que, vez ou outra, eu me encontro completamente nua, enquanto você ainda está completamente vestido?
Ergui uma sobrancelha, observando-a cercar minhas coxas com as suas e sentar em meu colo, com as mãos sobre meus ombros.
– Isso é uma cena recorrente entre nós? – rebati, fingindo não me recordar das inúmeras outras vezes em que tal situação havia ocorrido, mas com especial carinho, da primeira vez, na noite do baile de primavera; ela assentiu, mordendo o lábio – Hm... E isso te não te agrada?
Ela suspirou pensativamente, descendo as mãos por meu peito e abdômen e parando ao atingir a barra de minha camiseta, enquanto as minhas ocupavam seu lugar de costume em sua cintura.
– Pra ser bem sincera, eu não tenho do que reclamar – ela respondeu, livrando-me da peça de roupa sem cerimônias – Mas eu prefiro muito mais quando o jogo está equilibrado.
– Ah, é? – provoquei, antes de segurá-la pela cintura e puxá-la para mim – Fico grato pela consideração.
Suas unhas se fincaram em meus bíceps em resposta ao contato direto de nossos corpos. Seus mamilos se enrijeceram contra minha pele, me fazendo ver estrelas; o mero fato de estar abraçado a ela sem barreiras entre nós já bastava para me tirar do sério.
Já ficou óbvio que eu era pirado por aquela garota ou preciso elaborar mais um pouco?
– Se eu fosse você, não comemorava antes do tempo – ela retrucou, beijando preguiçosamente o canto de minha boca – Eu nunca disse que igualaria o placar... Pelo menos não tão cedo.
(S/N) percorreu meus lábios com a ponta de sua língua, levando suas mãos até o botão de minha calça, e eu senti calafrios descerem por minha espinha ao me dar conta de que aquilo realmente estava acontecendo. Todas as noites, desde que ela deixou a casa de meus pais pela primeira vez, eu imaginei aquele momento em minha mente, quando enfim sentiria seu toque de novo. Fechei os olhos, implorando por misericórdia, e respirei fundo ao sentir o botão abrir, aliviando parte da pressão que começava a me sufocar. O zíper seguiu o mesmo caminho, permitindo que as pontas de seus dedos passeassem por parte de meu membro por sobre a cueca.


CONTINUA...

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